Na sua alegação final, que durou três horas e um quarto, o advogado David Touger reconheceu que "é difícil" os jurados chegarem a um veredicto de que Seabra não é responsável pela morte de Castro devido a problemas metais, mas procurou tranquilizá-los quanto às consequências.
"Determinando que não é responsável por razão de doença ou insuficiência mental não estão a deixar Renato sair em liberdade de qualquer forma, não estão a pô-lo na rua e provavelmente será institucionalizado para o resto da vida", disse Touger.
Com o réu novamente ausente da sala, recusando-se a comparecer às últimas sessões, Touger procurou isolar o testemunho do neuropsiquiatra contratado pela acusação, William Barr, que considerou Seabra criminalmente responsável, contrapondo-o ao diagnóstico dos especialistas que trouxe a tribunal e que o examinaram em 3 hospitais diferentes.