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"Ser pai é ver a expressão máxima do amor e ter medo de tudo"

António Raminhos conversou com o Fama ao Minuto sobre a paternidade, confessando que é "a melhor e a pior coisa ao mesmo tempo".

Celebra-se este domingo, 19 de março, o Dia do Pai. Uma data que nos levou a conversar com o comediante António Raminhos, um pai que faz questão de partilhar com os seguidores vários momentos passados com as três Marias. 

E foi precisamente para falar sobre a sua experiência enquanto pai que o humorista conversou com o Fama ao Minuto, tendo confessado que a paternidade é um lugar mágico, mas também um caminho de muitos medos.

Casado com Catarina Raminhos há 16 anos (tendo dado o nó depois de ter namorado durante oito anos), ambos são pais de Maria Rita, de 12 anos, Maria Inês, de dez, e Maria Leonor, de seis. 

Como é que define a paternidade? E quais os principais receios que tem enquanto pai?

Defino ser pai como a melhor coisa e a pior ao mesmo tempo. O melhor e o pior de dois mundos. Ser pai é a melhor coisa, porque é ter uma noção de amor que não se conhece de outro modo. É ver a expressão máxima do amor num olhar, num sorriso, num instante. E é a pior coisa do mundo porque passas a ter medo de tudo. Ter medo das doenças que possam acontecer, da primeira queda, do primeiro desgosto, dos sofrimentos que já tivemos e que sabemos que provavelmente também vão passar por isso. E é a nossa altura em que temos que fazer como ouvi uma vez dizerem: "colocar o coração ao alto e seguir em frente". Aproveitar o melhor.

Ser mãe é ser mãe. Há coisas que um homem nunca poderá experienciar, mas isso não quer dizer que não pode estar lá para o que der e vier! 

Tem-se falado cada vez mais sobre uma 'partilha' mais igualitária das responsabilidades familiares entre pai e mãe. Qual é para si o papel do pai? Como foi a sua experiência nesse papel? E sente que ainda há um longo caminho a percorrer numa mudança enquanto sociedade?

Essa partilha nunca será igualitária. Ser mãe é ser mãe. Há coisas que um homem nunca poderá experienciar, mas isso não quer dizer que não pode estar lá para o que der e vier! Fiz sempre tudo e procurei fazer sempre tudo... fraldas, comida, médicos, etc... Menos agarrar em bebés com menos de dois meses! São muito pequenos! Faz-me confusão!

Se acho que ainda há um longo caminho... gostava que não! Mas não sei! Sou dos anos 80, de uma família disfuncional como qualquer família dos anos 80... Gosto de pensar que a minha é mais funcional, mas acho que o mais importante é sermos felizes, justos e sinceros na nossa disfuncionalidade! Sempre fui muito de partilha, dizer o que sinto, o que penso, chorar quando tenho que chorar e sendo pai de três meninas, o engraçado é que talvez seria de esperar que elas fossem mais esse registo, mas muitas vezes sou eu que não tenho problemas em partilhar.

Um Dia do Pai perfeito é igual a um dia qualquer... 

Como é que vivia o Dia do Pai até ser pai e como é que vive agora que é pai?

Nunca liguei a datas! Nem de aniversários, nem Natal, Páscoa, Dia do Pai - o que é um aborrecimento para as mulheres cá de casa. Gostam de datas para terem sempre algo para celebrar e eu sou o que corta a 'vibe'! Mas não deixo de sentir orgulho pelo facto de elas quererem celebrar, o que quer dizer que alguma coisa devo estar a fazer bem!

O que seria para si um Dia do Pai perfeito?

Um Dia do Pai perfeito é igual a um dia qualquer... tendo em conta que um dia perfeito para mim era toda a gente fazer-me as vontades todas e eu não mexer uma palha! Mas não sou sultão, nem príncipe, nem o António Costa. 

Leia Também: António Raminhos faz paródia com foto de Catarina Gouveia nas Maurícias

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