Ser mãe de duas meninas, a recuperação pós-parto e a relação entre irmãs foram alguns dos temas abordados por Patrícia Candoso em entrevista ao Fama ao Minuto. 

A cantora foi mãe pela primeira vez em fevereiro de 2018, da pequena Maria Clara, e voltou a dar as boas-vindas a outra menina em maio deste ano, a bebé Margarida, ambas fruto da relação com Marco Santos.  

A vida profissional também foi tema de conversa, com a também atriz a confessar que "gostava de ter mais oportunidades" em televisão. 

A conversa aconteceu na sequência da sua visita ao laboratório da BebéVida, uma vez que, pela segunda vez, recorreu à criopreservação de células estaminais. "Acho muito importante podermos dar este passo. É o primeiro ato de proteção que podemos ter para com os nossos filhos", destacou. 

© BebéVida  

Que palavra usaria para descrever estes meses após a chegada da pequena Margarida, sendo agora mãe de duas meninas? E porquê?

Amor, sem qualquer dúvida. Não é à toa que nós, mães, somos inundadas de amor no nascimento dos nossos filhos. Pois tudo o que vivemos no pós-parto requer muito amor. 

Tem feito várias partilhas no Instagram, incluindo sobre o pós-parto – tema sobre o qual também falou no seu canal no YouTube. Desta vez, este foi um caminho mais difícil, comparando com o nascimento da Maria Clara?

Sim, a recuperação da cesariana foi mais complicada, a Margarida mamou em exclusivo até aos seis meses e sempre acordou várias vezes por noite. Não sabia o que era privação de sono por tanto tempo… e depois ao mesmo tempo há uma filha mais velha também.

Estou a trabalhar com a minha agência o regresso do 'Mãe Aos 40', mas desta vez com temáticas mais específicas dentro do pós-parto também

'Mãe aos 40' foi um projeto que lançou quando ainda estava grávida da pequena Margarida. Como e quando é que surgiu esta ideia?

Na gravidez da Maria Clara eu iniciei o blog 'Quero a minha mãe!', que me conectou bastante a outras mães e desta vez quando soube que estava grávida pensei "tenho de fazer algo", e surgiu esta ideia de fazer um videocast de conversas com outras mães, pais, grávidas…

Agora já não partilha vídeos no YouTube com a mesma frequência. Pretende continuar com este trabalho ou está a ser difícil conseguir conciliar?

Pretendo continuar, aliás estou a trabalhar com a minha agência o regresso do 'Mãe Aos 40', mas desta vez com temáticas mais específicas dentro do pós-parto também, inovar um pouco o conceito, melhorar a nível técnico. Mas nem sempre é fácil, ter um projeto de autor e deste género requer algum investimento e infelizmente não há assim tantas marcas que abracem estes projetos, que sejam empreendedores, até porque neste tipo de projetos oferecemos um público fiel e específico.

E como tem sido a relação da Maria Clara com a irmã? O que mais destaca e qual o momento que mais a marcou?

Tem sido ótima, surpreendentemente incrível. A Clarinha adora ser a mana mais velha. No dia em que conheceu a irmã ficou fascinada a olhar para ela e só dizia: "Mãe, esta mana é só minha? Para sempre?". Achei de uma ternura incrível.

Às vezes é uma escolha, mas nos últimos seis anos tem sido por falta de convites e oportunidades em televisão. Claro que gostava de ter mais oportunidades

Agora com duas meninas em casa, é mais difícil conseguir ter momentos a dois com o Marco Santos? E qual a sua opinião sobre este tema? Sente que é vital para o casal continuar a ter tempo a sós ou que a vida deve ser agora ‘partilhada’ a quatro?

Sim, obviamente é mais difícil, mas não impossível. Claro que nos primeiros tempos tudo é um desafio. Eu acho importante haver momentos a dois e momentos a quatro, em família.

Quais os maiores receios e desafios nesta fase da sua vida?

Acho que os maiores receios se impõem sempre com o bem-estar e saúde das minhas filhas. Desafios: talvez gerir tudo ao mesmo tempo, as filhas, a casa, o regresso ao trabalho, isto tudo sem me esquecer de mim enquanto pessoa.

No que diz respeito à representação, tem tido uma maior aposta no teatro. É uma escolha ou gostava de ter mais oportunidades televisivas?

Às vezes é uma escolha, mas nos últimos seis anos, mais ou menos, tem sido por falta de convites e oportunidades em televisão. Claro que gostava de ter mais oportunidades, até porque sei que sou uma profissional muito empenhada e dedicada, e também me considero versátil. Mas não têm surgido. 

Que desejos, pessoais e profissionais, gostava de ver concretizados daqui a cinco anos?

Sinceramente não planeio a minha vida assim, vivo-a no presente e no amanhã, mas o amanhã próximo. 

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