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Alberto II recorda mãe, a princesa Grace do Mónaco. "A dor ainda está lá"

A morte da princesa Grace do Mónaco completa quarenta anos em 14 de setembro, um dia depois do automóvel que conduzia se ter despenhado numa ravina de uma estrada sinuosa na Riviera francesa.

Alberto II recorda mãe, a princesa Grace do Mónaco. "A dor ainda está lá"
Notícias ao Minuto

13:27 - 10/09/22 por Lusa

Fama Mónaco

"Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas a dor ainda está lá, no fundo do coração", declarou o príncipe Alberto II do Mónaco, numa entrevista exclusiva à agência de notícias Efe hoje divulgada.

Grace Kelly, musa do realizador norte-americano Alfred Hitchcock, ícone de elegância e vencedora de um prémio Óscar, abandonou uma brilhante carreira em Hollywood para se casar em abril de 1956, aos 27 anos, com o príncipe Rainier III e tornar-se princesa do Mónaco.

O conto de fadas terminou abruptamente com o acidente que aconteceu numa estrada de montanha em La Turbie em 13 de setembro de 1982, quando a princesa estava acompanhada pela sua filha mais nova, Stephanie.

A princesa Grace, que era norte-americana, morreu num hospital do Mónaco, um dia depois do acidente, aos 52 anos.

Alberto II recordou uma mãe "protetora e confidente", que morreu quando o príncipe era um jovem de 24 anos.

Na entrevista à Efe, Alberto II falou sobre o legado da princesa Grace, de como era como mãe e como a sua memória faz-se presente na sua vida, da família e de todos que apreciavam a sua mãe.

"Penso que a memória [da princesa Grace] está presente, muito viva também para as minhas duas irmãs (Caroline e Stephanie) e para todos aqueles que a conheceram. A minha mãe também vive através das diferentes exposições que organizamos", declarou também o governante da família Grimaldi, que sucedeu o seu pai, Rainier III, que morreu em 06 de abril de 2005.

Segundo o príncipe, "a passagem do tempo, as atividades do dia-a-dia, a própria vida têm que continuar. Evocamos essa data [da morte da princesa Grace] com diferentes comemorações pela sua memória".

"É algo muito importante, mas ainda mais importante é o que nos deixou não apenas como herança material e comportamental para os seus filhos, mas - e espero falar também em nome das minhas irmãs - o que nos deixou do seu papel de mãe, como confidente e também como conselheira", disse Alberto III.

"[A princesa Grace] tinha o que chamamos de inteligência do coração, era algo que lhe vinha naturalmente, uma qualidade às vezes esquecida. Sabia mostrar-se aos outros e mostrar um pouco de humanismo. Foi isso que marcou as pessoas, é o que marcou todos que a conheceram", declarou o príncipe do Mónaco.

Alberto disse que a mãe "esteve sempre presente" para os filhos.

"Quando éramos crianças, [estava presente] para nos curar se arranhássemos o joelho e estava sempre disponível para nos ouvir, se tivéssemos algum problema, para nos aconselhar. Ela sempre foi muito atenta a todas as nossas fases da infância e adolescência", sublinhou.

Alberto disse que foi difícil para Grace ter abandonado a sua carreira em Hollywood, nos Estados Unidos.

"Claro que foi difícil, mas os meus pais estavam apaixonados e queriam começar uma família. Certamente se deve ter arrependido de não ter conseguido fazer alguns filmes que lhe foram propostos anos depois (de casar). Foi uma decisão difícil para a minha mãe, mas se dedicou ao seu papel no principado", declarou ainda o príncipe do Mónaco.

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