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Fanny: "Não vou dar às pessoas aquilo que elas querem que é eu falhar"

Estivemos à conversa com a apresentadora do 'Somos Portugal' e ex-concorrente de reality shows.

Fanny: "Não vou dar às pessoas aquilo que elas querem que é eu falhar"

Fanny. O nome já é bem familiar ao público português. A caminhada da 'belle portugaise' começou há uma década, quando se despediu da Suíça para participar no reality show da TVI 'Casa dos Segredos'. Esta foi uma participação marcante. Aliás, quem não se lembra da jovem a gritar a plenos pulmões 'bates forte cá dentro'?

Pois bem, Fanny já não é a mesma menina de 19 anos que entrou naquela casa. Continua a manter o sorriso, a simpatia, o jeito de falar, mas agora assume-se mais madura, algo que o nascimento do filho, o pequeno Diego, lhe trouxe. 

Falámos com a apresentadora do 'Somos Portugal', numa conversa em que não faltaram emoções, desde boas gargalhadas até algumas lágrimas.

Na estreia do programa 'O Amor Acontece', na TVI, um dos momentos que se tornou mais falado foi quando um dos concorrentes disse uma frase, pensando que era de um filósofo, mas afinal era da Fanny. Como é que reagiu a essa referência?

Nem eu sabia que tinha o estatuto de filósofa! Às vezes não tenho mesmo noção de que aquilo que digo pode marcar. Para já a forma como falo é diferente, misturo o português com o francês e adquiro muitas expressões aqui de Oliveira de Azeméis com o meu avô. Fico contente, claro, por saber que logo na estreia se lembraram de mim. 

Como está a viver o sonho de ser apresentadora do 'Somos Portugal'?

Vivo tão intensamente que, às vezes, as pessoas nem me conseguem perceber. Primeiro porque gosto mesmo do 'Somos', quando lá ia como convidada normalmente não saía antes daquilo acabar. Ficava até ao fim porque gostava da equipa e da música. O facto de ter sido emigrante durante tantos anos levou-me a que gostasse mesmo dos artistas. Para mim era impensável estar um dia a trabalhar ao lado do Toy. 

Teve alguma dificuldade em adaptar-se ao lugar de apresentadora? 

A única coisa que me fez mais confusão foi falar e estar a ouvir ao mesmo tempo [a régie através do auricular]. Normalmente à segunda-feira vejo o programa que fiz ao domingo e da última vez estava a fazer assim... [fala, enquanto acena com a cabeça] mas não era para a pessoa [que estava a entrevistar].

Este domingo fiz pela primeira vez o 761. Estava a morrer por dentro. Não é difícil, mas também não é fácil. Uma coisa é estares ali a entrevistar aquele convidado, tens ali aquela interação, outra coisa é o 761 em que és tu, a câmara e a pessoa que te está a ver em casa. 

Nesses momentos o que passa pela cabeça da Fanny?

Passam-me milhões de coisas pela cabeça antes. Quando chega ao momento uso sempre um truque: penso que estou a falar com o meu avô. 

Nunca fui uma pessoa que reunisse consenso. Ou gostas de mim ou vais-me odiarA sua chegada ao 'Somos Portugal' dividiu a opinião do público e houve quem fizesse críticas. Como é que se lida com tais reações quando se está a concretizar um sonho?

Já lido com isso há 10 anos. Nunca fui uma pessoa que reunisse consenso. Ou gostas de mim ou vais-me odiar. Também tenho de acreditar que são mais as pessoas que gostam do que aquelas que não gostam, senão não consigo andar para a frente. Se isso magoa... claro que às vezes basta uma pessoa estar mais em baixo e vê um comentário assim e magoa. Agora, não vou estar a dar às pessoas aquilo que elas querem que é eu falhar.

É normal que cometa erros, porque estou a aprender. Não tirei formação de apresentadora nem de jornalismo. A única formação que eu tenho é a vida. Os meus familiares são feirantes, por isso o meu à vontade com as pessoas vem daí. Há muitas coisas que poderás andar a estudar uma vida inteira que nunca irás adquirir. Tenho muito a cena de resposta rápida: ação - reação. Não quero que me amem, ou que me torne num Goucha, porque não vou ser isso. Quero é que tenham mais consideração porque a pessoa que estão a insultar poderia ser a filha ou a neta. Toda a gente para ganhar experiência tem de ter uma oportunidade, é quase como um estágio. 

Penso que as pessoas já estão numa de: tudo o que aconteça na TVI é um alvo a abater Considera que chamá-la foi um ato de coragem da Cristina Ferreira? Há muitos ex-concorrentes de reality shows que se queixam de serem alvo de preconceito.

No meu caso não será preconceito. Penso que as pessoas já estão numa de: tudo o que aconteça na TVI é um alvo a abater. Não é preciso ter um curso superior para ir à Internet e perceber que a maior parte das notícias são todas contra a TVI. Tivemos um ano em que se disse que a Covid ia ajudar as pessoas, ia humanizar mais e acho, sinceramente, nesta onda da vacina, que deveria haver uma injeção de amor. Andaram aí com bandeiras de causas - xenofobia, homofobia, racismo, 'gordofobia' - mas as pessoas só precisavam de deixar de apontar o dedo ao outro. Vivam a vida, não é? Porque é que se estão a preocupar com a vida dos outros? Também ser comentadora do 'Big Brother' não ajudou muito, porque ganhas muitos anticorpos. 

Já consigo pensar antes de falar, antes falava e só depois é que pensava. O que faço é controlar a ansiedadeQual a diferença entre a Fanny que entrou para a 'Casa dos Segredos' há 10 anos e a Fanny de agora?

Não mudei muito, para ser sincera. Se calhar já não sou tão fútil como era, mas também só tinha 19 anos, não sabia nada da vida. Se uma pessoa 'entrar a pés juntos' comigo ou ignoro ou... ignoro. Agora estou mais assim, há essa diferença, a maturidade, o meu filho fez-me bem nesse aspeto. Já consigo pensar antes de falar, antes falava e só depois é que pensava. O que faço é controlar a ansiedade. 

Se pudesse voltar atrás no tempo o que é que diria à Fanny antes de entrar por aquela porta, sabendo o que sabe agora?

Acho que ia dizer que ia valer tudo a pena, para aguentar tudo [fala isto sem conseguir conter as lágrimas]. 

Então o saldo é positivo?

É, é, para já é muito positivo. Podia acabar amanhã que já seria muito positivo. 

Arrepende-se de alguma coisa que tenha feito?

Nada. Se calhar se não tivesse feito não estava aqui hoje a falar consigo. Tudo teve de acontecer por uma razão e ainda bem. 

Hoje em dia já consigo falar sobre isso porque estou muito bem resolvida, acho que toda a gente sabia menos euAfinal, a Fanny apaixonou-se ou não dentro da casa?

Hoje em dia já consigo falar sobre isso porque estou muito bem resolvida, acho que toda a gente sabia menos eu. Temos de admitir que já era isso, claramente. Se calhar dizia que não para ver se interiorizava aquilo, mas claramente. Só eu é que não via, inocente.

Na altura isso gerou uma certa polémica. Acha que se fosse hoje o público teria reagido de maneira diferente?

Muitas coisas mudariam. A minha sorte na altura foi não haver assim tantas redes, se calhar até tinha sido pior para mim. Mas por outro lado teriam sido mais compreensivos. Tinha 19 anos, vamos lá ver. E há gente que olha para mim como se eu tivesse ainda 19 anos.

A Teresa Guilherme foi nessa altura um apoio fundamental. O que tira desse relacionamento?

A Teresa e a Voz tiveram um papel fundamental, nem eles têm ideia da dimensão desse papel nas nossas vidas. Na altura, as únicas pessoas que ouvíamos era a Teresa e a Voz. Quando falavam quase que batíamos continência. São pessoas que não podes esquecer, ainda hoje mantenho contacto com a Teresa. Não consegues desligar-te.

Também chegou a participar na edição francesa da 'Casa dos Segredos'. Quais as grandes diferenças entre a nossa e a de França?

Em França há uma coisa: as pessoas veem, admitem que veem e que gostam. Aqui veem, mas a maior parte diz que não, mas isso também deverá mudar com o tempo. É uma dimensão que não tem nada a ver. As galas não eram aos domingos e sim às quintas-feiras. A casa era no topo de um prédio completamente isolada, não havia aviões nem nada. Era impossível para as pessoas irem lá gritar. A nível de produção também era diferente, era maior. Tinhas médico todas as segundas-feiras. Aqui normalmente uma missão é durante um dia, lá chegava aos 15 dias. Depois quem sai de lá não tem aquele estereótipo de que não faz mais nada. As galas eram temáticas, como era Dia das Bruxas quando saí, saí mascarada de bruxa, o que não foi assim muito fixe. Ainda assim, passado uma semana já me estavam a convidar para ir para Miami. Mas tive de recusar porque estava de bebé, não ia grávida para a loucura em Miami...

 Soube lá dentro que estava de bebé. Por incrível que pareça, isso cá em Portugal tinha-me ajudado à vitória, mas em França arruinou-me por completo

Não tinha noção que estava grávida na altura, pois não?

Eu queria ser mãe, mas não entrei a saber que ia ser. Soube lá dentro que estava de bebé. Por incrível que pareça, isso cá em Portugal tinha-me ajudado à vitória, mas em França arruinou-me por completo. As pessoas pensavam que estava a mentir, porque toda a gente sabe que fazemos exames antes de entrar. Se me perguntar assim: 'Achas que a produção sabia que estavas de bebé quando entraste?'. Não sei dizer. E olhe a coincidência: a minha entrada dentro da casa foi com o primeiro homem do mundo a dar à luz. 

Além da Fanny, outra figura da sua família que se destacou foi o seu pai, o Sr. Fernando. O carisma é mesmo algo que passa de geração em geração, podemos concluir?

Só sei que não há uma pessoa normal na família Rodrigues. Por isso é que digo que o facto de sermos feirantes é que faz isto. Se passarem à porta da minha casa pensam que estamos a discutir e não, só estamos a falar. Somos muito 'hoje é hoje, o amanhã logo se vê'. 

E falando do seu pai está a chegar agosto, o mês por excelência dos emigrantes...

Eles chegam esta semana! [diz com um enorme entusiasmo]. 

Esta é uma altura nostálgica para a Fanny?

Com a chegada dos meus pais vivo lindamente, primeiro porque acabou-se o sossego, o que é ótimo, e depois porque tenho muitas saudades. Estou mortinha que cheguem e quero é que cheguem bem.

E o que é que a Fanny diria às pessoas que criticam os emigrantes porque só falam francês quando estão cá, por exemplo?

Já estive dos dois lados. Quando ia às feiras nunca falava em francês, porque aproveitavam-se para cobrar mais. Mas também existem pessoas que só falam mesmo francês, agora também há aqueles que vêm para aqui e gostam de mostrar que estão mesmo no estrangeiro. Temos de ver o seguinte: vimos para aqui passar férias porque temos mesmo amor ao nosso país, porque com o dinheiro que gastamos cá podíamos ir conhecer o mundo. Investimos na economia local porque vamos todos os dias tomar o pequeno-almoço e almoçar fora. Até das torradas temos saudades, porque na Suíça, por exemplo, não são feitas da mesma maneira. Depois também dizem que vêm para cá gabar-se do carro. Então se fazem a viagem de carro, vêm para cá com um velho? Não há mesmo noção do que trabalham fora. 

Chegou a dizer numa entrevista que foi difícil equilibrar esse aspeto. Na Suíça sentia-se portuguesa e aqui sentia-se suíça. Já consegue lidar melhor com isso?

Não, não dá. É muito difícil, porque és imigrante na Suíça e és emigrante em Portugal.

E em termos de identidade: a Fanny sente-se portuguesa ou suíça?

É uma boa pergunta. Acho sinceramente que sou do mundo. Agora vá para onde for já não acho estranho.

Quando era mais nova dizia aos meus pais que preferia estar cá e ter 20 euros no bolso do que estar na Suíça e ter 100 E pensa em voltar a sair de Portugal algum dia?

Não... por mim era sempre aqui até ser velhinha, a fazer o 'Somos'. Gosto muito de Portugal. Quando era mais nova dizia aos meus pais que preferia estar cá e ter 20 euros no bolso do que estar na Suíça e ter 100. Não é o dinheiro que te traz a felicidade total, mas ajuda, claro. 

Falando em negócios... fechou de vez a sua loja de roupa?

Para já a minha loja está em 'stand by'. Talvez quando o meu filho entrar para a escola voltemos. Decidi fazer uma pausa porque as pessoas, e eu também percebo, se fazem uma encomenda hoje, amanhã querem que esteja a chegar. Para não ter problemas e não ser acusada de coisas que não sou, decidi fazer uma pausa enquanto estiver numa fase mais agitada [a nível profissional].

Mudando de assunto. Gostava que a Fanny contasse a sua história de amor com o João.

Tudo começou por um Red Bull. Conhecemo-nos numa noite em que um grupo de miúdas me pede para tirar uma fotografia e eu pedi a um amigo meu para segurar no Red Bull, mas foi o João quem decidiu ficar a segurá-lo e eu nem o conhecia de lado nenhum. Fui lá e disse para largar e ele largou. Depois passado um bocado ele veio ter comigo e perguntou-me se queria dançar. A meio da música disse-lhe que ele não sabia dançar e fui embora. Ele, para me fazer pirraça, continuou a música com a minha amiga. Depois veio ter comigo outra vez e pediu-me o meu número. Eu dei aquela mesmo de 'fatela' e disse: 'Não te vou dar o meu número porque ainda preciso dele'. Ele respondeu-me: 'Dás-me o teu número, se memorizar, memorizei, se não memorizar, temos pena'. Estava muito barulho, por causa da música, e eu disse o meu número rapidamente. Depois é que vim a saber que ele foi até à casa de banho sempre a repetir o número para apontá-lo logo e não se esquecer.

Então e depois?

Depois fui-me embora, sem me despedir, e quando fui levar uma amiga a casa recebo uma mensagem: 'Com que então não sei dançar kizomba?' Eu fiquei histérica mas só respondi: 'Amanhã falamos'. Ficámos sem falar muito tempo e um dia estava a ver mensagens antigas e percebi que tinha sido a última a responder. Enviei uma mensagem a dizer: 'Ainda respiras?'. Era muito inocente. Ele ganhou coragem e ligou-me. A partir daí nunca mais nos largámos.

E houve pedido oficial de namoro? 

Houve! Ele queria pedir-me em namoro no meu dia de anos, 29 de novembro, mas como eu só voltei de Lisboa para Oliveira de Azeméis depois da meia-noite, porque estava a trabalhar na 'Casa dos Segredos', o pedido acabou por ser feito a 30. Ele estava à minha espera à porta de casa com um ramo com 50 rosas. 

E o casamento não está nos planos?

Ele pediu-me em casamento. Se me perguntares se gostava de casar? Eu gostava, não vou dizer que não. Mas das duas uma: ou casava numa quinta com amigos e um porco no espeto ou casava mesmo à princesa, mas aí é preciso pagar um rim ou um pulmão. 

Planeia voltar a ser mãe?

Não está nos meus planos. Mas quem anda à chuva molha-se, mas não está, não. Um filho requer muita atenção e também não é barato. Quer eu tenha muito ou pouco, assim só rego uma flor no meu jardim.

E há alguma coisa que a assuste em relação ao futuro do seu filho?

Tanta coisa. Antes não tinha nenhum medo da morte, hoje em dia tenho muito. Hoje, a saber o que eu sei, como o mundo está, as pessoas, não sei se tinha sido mãe. É quem eu mais amo no mundo, mas se não o tivesse e decidisse hoje se calhar tentava proteger-me para não ser mãe. As pessoas não estão melhores. As pessoas estão mesmo com falta de amor.

Ainda um dia destes vi um comentário em que em vez de me chamarem Popota chamaram-me ex-Popota. Ao menos podiam arranjar um insulto mais original

Prova disso são as críticas nas redes sociais que ainda continuam a ser feitas sobre a Fanny. Muitas dessas críticas são em relação à sua imagem. Já consegue colocar essas opiniões de lado e seguir em frente?

Ainda um dia destes vi um comentário em que em vez de me chamarem Popota chamaram-me ex-Popota. Ao menos podiam arranjar um insulto mais original. Ou seja, aconteça o que acontecer sou 'ex'. 

A nível de corpo tem dias. Há dias em que estou bem e outros em que não gosto nada do que visto e fico em pijama. 

Quando emagreceu foi por si ou por causa dos outros?

Inicialmente emagreci para calar muita gente. Para mostrar que eu podia emagrecer, mas que eles iriam continuar a ser bem podres. O meu físico eu consigo mudá-lo, agora o interior das pessoas elas não o mudam. 

E hoje já consegue cuidar do seu corpo por si mesma ou ainda faltam uns passinhos?

Ainda me faltam uns passinhos. 

Chegou também a fazer cirurgias plásticas. Isso é algo que ficou no passado ou ainda gostava de mudar algumas coisas?

Sempre fiz para me sentir melhor. Podes emagrecer, mas há zonas em que é muito complicado. E porque também é o caminho mais fácil, temos de ser sinceras. Porque eu e o exercício... corro se me roubarem a carteira e tem de ter dinheiro lá dentro. 

Então emagreceu muito à base da alimentação.

Sim, preferia 'passar fome' do que andar a correr. A maior parte dos quilos que perdi foi a cortar na comida. 

E é fácil manter esse regime?

Não é fácil. E agora que estão a chegar os meus pais, esquece. A minha família senta-se na mesa para comer e só sai quando já está a cair para o lado. Mas pronto, é o que se leva desta vida. 

Se pudesse escolher outro programa além do 'Somos' qual seria?

Sou daquelas pessoas que aceito o que me dão. Tudo o que seja povo, festa... se fosse num programa da manhã com histórias mais duras ia ter muita dificuldade porque não me consigo conter. E também já fiz um bocadinho de tudo. Já estive na SIC com a Rita Ferro Rodrigues e o João Baião, já fui à RTP, já estive no 'Dança com as Estrelas', já editei blocos, já fui repórter, comentadora. 

Vai voltar a ser comentadora no 'Big Brother'? 

Não sei, para ser sincera. 

Mas se fizerem o convite, aceitará?

Não sei, tenho de pensar. Amo reality shows, mas agora no 'Somos' já tenho anticorpos e se calhar ia ter um problema: os telespectadores do 'Big Brother' são vidrados, se calho a criticar um concorrente que é muito amado nas redes sociais, isso poder-me-ia afetar. Não sei, teria de pensar.

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