Lyndsy Spence é a responsável por uma nova biografia sobre Maria Callas. Trata-se de uma obra repleta de polémicas revelações, que prometem fazer correr muita tinta na imprensa.
Na obra são descritos pormenores chocantes sobre a relação da famosa soprano grega com o milionário Aristóteles Onassis, que terminou em 1968.
Lyndsy Spence diz ter tido acesso a cartas escritas por Maria Callas, guardadas num arquivo na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e nunca antes divulgadas.
Através destes documentos e em diários guardados por amigos próximos da cantora, foi possível descobrir, segundo a autora, que Onassis "torturava" emocional e fisicamente Maria Callas.
A soprano era drogada com sedativos, nos quais se terá viciado, para depois ser vítima de abusos sexuais "de formas degradantes e que ela jamais permitiria se estivesse consciente". O conjunto de acontecimentos terá levado a artista a lidar com problemas mentais que pioraram o seu estado emocional.
O romance, que se sabe agora foi marcado por uma enorme violência física e psicológica, durou nove anos. O magnata trocou depois Maria Callas por Jacqueline Kennedy - viúva do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy.
Há ainda revelações sobre o marido de Callas, o empresário italiano Giovanni Battista Meneghini, com quem foi casada entre 1949 e 1959: “Roubou mais de metade do meu dinheiro, colocou tudo em seu nome desde que nos casámos. Fui uma idiota… por confiar nele”.
Maria Callas, importa referir, passou os últimos anos a viver sozinha em Paris. Aos 53 anos estava no seu apartamento quando no dia 16 de setembro de 1977 sofreu um ataque cardíaco, tendo perdido a vida.
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