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Maria Botelho Moniz: A despedida emotiva ao amigo de quatro patas

"Tive de tomar uma decisão, dar-lhe aquilo que sempre me deu: amor. E deixá-lo ir confortável esquecendo o meu lado egoísta de o querer ao meu lado para sempre", escreveu a apresentadora no Instagram.

Maria Botelho Moniz: A despedida emotiva ao amigo de quatro patas
Notícias ao Minuto

11:35 - 24/08/20 por Notícias Ao Minuto

Fama Maria Botelho Moniz

Maria Botelho Moniz vive dias difíceis. A apresentadora despediu-se, este fim de semana, do amigo de quatro patas, a quem prestou uma emotiva homenagem no Instagram

"16 anos. Foi-me dado pelos meus pais com três meses quando vim no verão a Portugal depois de acabar o conservatório no EUA. A ideia era eu ter companhia quando voltasse para o país onde iria trabalhar poucos meses depois", começou por escrever a apresentadora, recordando as primeiras aventuras que viveu com o amigo de quatro patas. 

"Aos cinco meses estava num avião comigo a ir para Los Angeles, foi o sucesso do meu bairro e fazia furor nos aeroportos. Uma vez no aeroporto de Atlanta fugiu por baixo da porta de uma casa de banho e quando saí estava ao colo de uma menina de quatro anos que insistia com a mãe: 'Mommy, it’s a bunny!' Tirá-lo dali foi um sarilho", partilhou. 

As recordações não ficaram por aqui e continuou: "Lembro-me que na altura, o quadradinho dos papéis da emigração que tinha de assinalar para entrar com ele nos EUA era o mesmo que enumerava a entrada no país com plantas e comida. Fiz a cruz e esperei na interminável fila do aeroporto de Newark. O sr. da fronteira foi muito simpático, demorou o seu tempo, carimbou tudo e mandou-me seguir. Com a pureza e nervosismo dos meus 20 anos (e para não ser acusada de ocultar alguma coisa), perguntei se não precisava de ver o passaporte do cão. 'What dog?' - perguntou. 'The one I’m traveling with.' - respondi. Pediu para ver o cão e desatou a rir. Disse que era tão pequeno que nem o viu e que achou que a minha cruz era para declarar a entrada de uma sandes ou qualquer coisa assim. Mandou-me tirá-lo da mini transportadora que tinha a tiracolo e chamou metade dos seguranças para contar o episódio. Não quis ver os papéis dele, nem o passaporte que eu tão orgulhosamente tinha para o identificador. E o Sushi ali, radiante a patinhar a bancada de um dos aeroportos com a segurança mais intimidante do mundo, rodeado de homens enormes fardados que pareciam crianças com um brinquedo novo". 

Sushi esteve presente em muitos momentos marcantes na vida de Maria Botelho Moniz, como a apresentadora destacou de seguida: "De regresso a Lx [Lisboa] assistiu a todas as minhas conquistas, saiu comigo de casa dos meus pais, fez (que nem pessoa) o luto daquele que foi um bocadinho o seu dono, ganhou uma irmã adoptiva quando a Hope entrou na nossa vida, chorou ao meu lado a morte do meu pai e viu todos (à excepção de 2) os meus sobrinhos nascer". 

"Ontem [dia 23 de agosto] tive de tomar uma decisão, dar-lhe aquilo que sempre me deu: amor. E deixá-lo ir confortável esquecendo o meu lado egoísta de o querer ao meu lado para sempre. Até já Sushi, manda beijinhos ao avô", rematou. 

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16 anos. Foi-me dado pelos meus pais com 3 meses quando vim no verão a Portugal depois de acabar o conservatório no EUA. A ideia era eu ter companhia quando voltasse para o país onde iria trabalhar poucos meses depois. Aos 5 meses estava num avião comigo a ir para Los Angeles, foi o sucesso do meu bairro e fazia furor nos aeroportos. Uma vez no aeroporto de Atlanta fugiu por baixo da porta de uma casa de banho e quando saí estava ao colo de uma menina de 4 anos que insistia com a mãe: “Mommy, it’s a bunny!” Tirá-lo dali foi um sarilho. Lembro-me que na altura, o quadradinho dos papéis da emigração que tinha de assinalar para entrar com ele nos EUA era o mesmo que enumerava a entrada no país com plantas e comida. Fiz a cruz e esperei na interminável fila do aeroporto de Newark. O sr. da fronteira foi muito simpático, demorou o seu tempo, carimbou tudo e mandou-me seguir. Com a pureza e nervosismo dos meus 20 anos (e para não ser acusada de ocultar alguma coisa), perguntei se não precisava de ver o passaporte do cão. “What dog?” - perguntou. “The one I’m traveling with.” - respondi. Pediu para ver o cão e desatou a rir. Disse que era tão pequeno que nem o viu e que achou que a minha cruz era para declarar a entrada de uma sandes ou qualquer coisa assim. Mandou-me tirá-lo da mini transportadora que tinha a tiracolo e chamou metade dos seguranças para contar o episódio. Não quis ver os papéis dele, nem o passaporte que eu tão orgulhosamente tinha para o identificador. E o Sushi ali, radiante a patinhar a bancada de um dos aeroportos com a segurança mais intimidante do mundo, rodeado de homens enormes fardados que pareciam crianças com um brinquedo novo. De regresso a Lx assistiu a todas as minhas conquistas, saiu comigo de casa dos meus pais, fez (que nem pessoa) o luto daquele que foi um bocadinho o seu dono, ganhou uma irmã adoptiva quando a Hope entrou na nossa vida, chorou ao meu lado a morte do meu pai e viu todos (à excepção de 2) os meus sobrinhos nascer. Ontem tive de tomar uma decisão, dar-lhe aquilo que sempre me deu: amor. E deixá-lo ir confortável esquecendo o meu lado egoísta de o querer ao meu lado para sempre. Até já Sushi, manda beijinhos ao avô.

Uma publicação partilhada por Maria Botelho Moniz (@mariabotelhomoniz) a 24 de Ago, 2020 às 2:53 PDT

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