"Ando especialmente irritada com o tratamento que damos uns aos outros"

Joana Diniz partilha sincera reflexão na sua página de Instagram.

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© Instagram - joanadiniz_official

Notícias Ao Minuto
30/06/2020 06:59 ‧ 30/06/2020 por Notícias Ao Minuto

Fama

Joana Diniz

"Pessoas nas prateleiras, sentimentos em embalagens de plástico e eu cansei-me deste supermercado", foi com estas palavras que Joana Diniz começou por se dirigir aos seguidores no Instagram, na madrugada desta terça-feira. Juntamente com uma fotografia sua em fato de banho, onde exibe as curvas, a ex-concorrente da 'Casa dos Segredos' partilhou uma reflexão e confessou que "ultimamente anda especialmente irritada com o tratamento que damos uns aos outros".

"O ser humano está a perder princípios e até instintos muito nobres tão reconhecidos nos animais ditos não racionais. Falta-nos o espírito protetor, o sentido de manada 'um por todos e todos por um', os laços inquebráveis e insubstituíveis. Sobre este último nem sequer já o reconhecemos, ninguémúnico para ninguém, ninguém é especial e insubstituível", escreveu, falando de seguida de amor. 

"Perco a esperança muitas vezes, porque a única certeza que tenho é que desde que conheço um amor incomparável na sua grandeza e eterno - sem dúvidas - não consigo aceitar nenhum amor de 'plástico'. Quero um amor na escala máxima, porque quando se conhece a grandeza nunca mais se suporta o razoável", partilhou. 

Mas não ficou por aqui e acrescentou: "Andamos aqui todos numa competição de ser e de ter a 'última bolacha do pacote', quando o que importa é ser A ou ter O que decide ser e estar. A vida é curta para gastar no 'mais ou menos', no 'vai-se indo' e em relações curtas ou do 'vamos vendo'. Não dou pouco, não aceito pouco... para quem vive intensamente um copo raso será sempre insuficiente mesmo que para outros seja maravilhoso... Vou estar um tempo assim... a olhar para este mundo onde estamos todos standarizados numa prateleira, onde sentimentos são descartáveis e dispensados quando dão alguma pequena dor de cabeça e onde neste supermercado ninguém quer gourmet... posso demorar mais mas não perco tempo com um mundo que perdeu o íman e com pessoas que andam a flutuar a balões de oxigénio". 

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Pessoas nas prateleiras, sentimentos em embalagens de plástico e eu cansei-me deste supermercado... Ultimamente ando especialmente irritada com o tratamento que damos uns aos outros. O ser humano está a perder princípios e até instintos muito nobres tão reconhecidos nos animais ditos não racionais. Falta-nos o espírito protetor, o sentido de manada “um por todos e todos por um”, os laços inquebráveis e insubstituíveis. Sobre este último nem sequer já o reconhecemos, ninguémúnico para ninguém, ninguém é especial e insubstituível. Perco a esperança muitas vezes, porque a única certeza que tenho é que desde que conheço um amor incomparável na sua grandeza e eterno - sem duvidas - não consigo aceitar nenhum amor de “plástico”. Quero um amor na escala máxima, porque quando se conhece a grandeza nunca mais se suporta o razoável. Andamos aqui todos numa competição de ser e de ter a “última bolacha do pacote”, quando o que importa é ser A ou ter O que decide ser e estar. A vida é curta para gastar no “mais ou menos”, no “vai-se indo” e em relações curtas ou do “vamos vendo”. Não dou pouco, não aceito pouco... para quem vive intensamente um copo raso será sempre insuficiente mesmo que para outros seja maravilhoso... Vou estar um tempo assim ... a olhar para este mundo onde estamos todos standarizados numa prateleira, onde sentimentos são descartáveis e dispensados quando dão alguma pequena dor de cabeça e onde neste supermercado ninguém quer gourmet... posso demorar mais mas não perco tempo com um mundo que perdeu o íman e com pessoas que andam a flutuar a balões de oxigénio.

Uma publicação partilhada por Joana Diniz (@joanadiniz_official) a 29 de Jun, 2020 às 4:52 PDT

 

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