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"Mais desafios insólitos e mais emoção. Vai ser de cortar a respiração"

Carmen Mouro prepara-se para seguir com a segunda temporada do programa 'Tu Consegues com Carmen Mouro', da SIC Caras, e esteve à conversa com o Fama ao Minuto.

"Mais desafios insólitos e mais emoção. Vai ser de cortar a respiração"
Notícias ao Minuto

09:20 - 24/06/20 por Marina Gonçalves

Fama SIC

À procura de novos manequins, Carmen Mouro vai continuar à frente do programa 'Tu Consegues com Carmen Mouro', da SIC Caras. Com os castings para a segunda temporada do formato marcados para os dias 26 e 27 de junho, a apresentadora esteve à conversa com o Fama ao Minuto para falar deste projeto.

O formato conta Sharam Diniz, Nuno Gama e Fredy Costa no painel de jurados. De referir também que o vencedor da primeira edição do programa, Aron Aguiar, é neste momento um modelo oficial da Gucci.

Nesta entrevista, Carmen Mouro revelou com o que podemos contar na próxima temporada: "Mais imprevisibilidade, mais desafios insólitos e muito mais emoção. Diria que vai ser de cortar a respiração. Acredito que o público vai sofrer e emocionar-se com os candidatos e vai rejubilar por eles. Nunca se esqueçam de que, no final desta viagem, temos a certeza de que teremos desafiado muitos jovens a superar os seus limites, teremos ajudado a mudar as vidas deles para melhor… e pelo menos um deles estará lançado para uma carreira muito promissora". 

Além de ter falado sobre o formato e ter recordado os melhores momentos da estreia de 'Tu Consegues com Carmen Mouro', a apresentadora abordou ainda a indústria da moda. 

O que mais destaca da primeira temporada do programa 'Tu Consegues com Carmen Mouro'? Quais os melhores momentos? Quem surpreendeu mais? 

O melhor momento foi chegar ao fim com a certeza de que descobrimos um verdadeiro talento, não só da moda portuguesa, como da moda internacional, e que o preparámos para os desafios que ele terá de enfrentar. O Aron Aguiar, vencedor da primeira temporada, tem perfil para fazer coisas grandiosas neste meio. Aliás, não é por acaso que já desfila em Milão, pela Gucci.

No entanto, aquilo que mais destaco é a verdadeira aventura em que eu e toda a minha equipa embarcámos. Uma viagem por territórios completamente desconhecidos. Sou advogada de formação, empresária por vocação e decidi estrear-me no meio audiovisual a produzir e apresentar um programa de televisão. Parece coisa de loucos? É mesmo! Mas correu tão bem!

Para mim, é este o destaque da primeira temporada. Eu e a equipa que trabalhou comigo no projeto, conseguimos algo que parecia absolutamente impossível, porque ninguém me conhecia no mercado e poucos acreditaram que uma estreante fosse capaz de fazer algo desta envergadura. Felizmente a SIC acreditou!

Qual o objetivo dos desafios propostos pelo programa (como fotografar com cobras)? 

Ao contrário do que muita gente pode imaginar, no caminho que um manequim tem de trilhar para atingir o sucesso, aparecem muito mais espinhos do que pétalas. O glamour das passarelas e a luz brilhante dos flashes dos fotógrafos, apenas mostram ao público um mundo perfeito, porém, os jovens modelos precisam de muito espírito de sacrifício para cumprir todas as exigências dos clientes e para estar à altura de todos os desafios. 

Fotografar com cobras ao pescoço, ou completamente molhado, ou cheio de frio, são situações que colocam um manequim à prova, sem dúvida. Mas quando for preciso trabalhar nestas condições, sem qualquer espécie de preparação, não há desculpas para falhar. Não pode haver! O mundo da moda não se compadece com isso.

Ora, como não conseguimos preparar os nossos candidatos para um número infinito de situações difíceis que poderão ter de enfrentar ao longo das carreiras deles, tentamos preparar a cabeça deles para o imprevisto. É isso que tentamos fazer.

Quais as principais características para ser uma estrela da moda?

Primeiro é preciso ter condições genéticas para isso. É mais fácil vencer no mundo da moda se tivermos uma estatura mínima, uma cara bonita e as medidas certas. Mas isso não basta! É preciso atitude, personalidade e capacidade de adaptação a qualquer circunstância. No meio de 100 manequins bonitos e com corpos esculturais, acabarão por sobressair aqueles que tiverem algo diferente, algo mais autêntico.

Isso também explica o facto de alguns manequins conseguirem triunfar mesmo sem corresponderem a qualquer estereótipo de beleza. É este fator X que os profissionais da moda procuram: algo novo, algo belo, é certo, mas distinto, algo que se destaque do banal, do vulgar.

Por vezes, são muitas as observações em relação ao mundo da moda, como o facto de as modelos terem de ser 'muito magras'. Considera que os padrões impostos para trabalhar na área deviam ser destruídos ou sente que acabam por ser 'exageradas' essas observações? Acha que existe muito preconceito e discriminação nesta área?

Eu acho que existe, com certeza, alguma discriminação na moda, tal como existe em tantos outros meios profissionais, por motivos diferentes. O que é importante saber é se o mundo da moda é pior, ou mais cruel. A mim, parece-me que não. 

O meio dos negócios no qual me movo desde sempre, também não é fácil e também discrimina, às vezes pelo sexo, às vezes pelo poder. No meio do desporto, acontece o mesmo, segundo me parece. Quem gosta de futebol, por exemplo, sabe que basta não ter o agente certo, para um jogador não chegar tão longe como outro que tem o empresário poderoso e bem relacionado a tratar da sua carreira.

Na moda há muita competição e trata-se de um meio no qual os egos e a beleza são exacerbados. Isso pode levar a que muitos não consigam concretizar os seus sonhos, ou que outros terminem com as expectativas frustradas.

Creio que os padrões impostos pela área dificilmente serão destruídos, mas o que é certo é que eles vão mudando ao longo dos anos. Hoje as manequins não são tão magras como eram há 15 ou 10 anos, por exemplo. E, para além de todas estas considerações, cada vez há mais nichos de mercado alternativos para quem tem gostos alternativos. E isso abre a porta a manequins com looks desenquadrados dos padrões que referimos anteriormente.

No entanto, começamos também a ver cada vez mais o conceito 'plus-size', assim como os esforços para que seja mostrado um 'corpo real'. Como vê a evolução da indústria? 

A indústria tem evoluído em várias direções. Tal como disse anteriormente, não creio que os padrões cultivados durante anos ou décadas desapareçam como que por encantamento. Mas é também verdade que há cada vez mais oferta para quem se afasta do mainstream, convencional. 

O conceito plus size é um mercado cada vez mais interessante, cada vez mais rentável e com uma ligação cada vez maior às pessoas reais. Na televisão também há reality shows, nos quais as estrelas são pessoas comuns. Podiam ser os nossos vizinhos, os nossos primos, ou os nossos amigos. Não são atores, nem apresentadores. Não são pessoas que parecem viver numa espécie de estratosfera ou de universo inatingível para o comum mortal. Sob o ponto de vista do espetáculo da moda, os desfiles plus size, estabelecem com o público uma relação semelhante. Por isso funcionam.

Mas, reforço, não é apenas o conceito plus size que dá cartas neste momento, no mundo da moda, porque há cada vez mais nichos alternativos no mercado.

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