Filho de José Castelo Branco: "Não sentia vergonha, mas sentia revolta"

Guilherme Vieira abriu-se para contar como foi crescer com a exposição do pai.

Filho de José Castelo Branco: "Não percebi muito bem o que o meu pai era"

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Rita Alves Correia
21/05/2020 12:05 ‧ 21/05/2020 por Rita Alves Correia

Fama

José Castelo Branco

Guilherme Vieira, o filho de José Castelo Branco, foi convidado de Cristina Ferreira esta quinta-feira, dia 21, para uma conversa inédita sobre como foi crescer com a exposição do progenitor. 

Ao recordar a infância, referiu que os pais se divorciaram quando ainda era muito pequeno e que a separação se fez notar por alguma distância do pai na fase inicial. Contudo, aos poucos foram retomando a ligação e, apesar da distância física, ambos criaram uma relação de grande afinindade.

Sem pudores, a apresentadora questionou Guilherme sobre como lidou com a aparência excêntrica de José Castelo Branco. "Aprendi a ver normalidade como o facto das pessoas se sentirem bem. Quando as pessoas se reprimem é que é anormalidade", respondeu. 

Ainda assim, não deixou de confessar que à medida que o progenitor foi mudando a sua imagem, isto lhe criou algumas dúvidas. "Não compreendia porque é que ele punha base na cara. Era estranho porque não via os outros pais a fazerem". 

Sobre o facto de ter sido alvo de comentários cruéis por parte de colegas e conhecidos, Guilherme mostra-se hoje compreensivo com a não aceitação da aparência do socialite. "As crianças não têm filtros. Claro que ao verem um pai com gloss vão gozar", continuou. 

"Sentia que tinha de defender o bom nome do meu pai. Meti-me em algumas confusões na escola. Questionava-me porque é que tinha de passar por aquilo e os outros não. Não sentia vergonha, mas sentia revolta (...) Tive de aprender o que era ter amigos verdadeiros muito cedo. Desejava que as pessoas entendessem o lado dele. Aprendi a lidar com isso", frisou. 

Apesar de ter enfrentado a negação dos outros, Guilherme esteve sempre ao lado do pai e atualmente não questiona a sua forma de viver. "Ao longo do meu crescimento não percebi muito bem o que o meu pai era. Agora entendo o que ele me diz. Que é uma fufa: Gosta da estética das mulheres e das mulheres [enquanto orientação sexual]", rematou.  

 

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