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João Manzarra despede-se de 'Árvore dos Desejos' com texto emotivo

"Foi preciso chegar a adulto para ser consciente da importância da gentileza e da compaixão", afirmou o apresentador.

João Manzarra despede-se de 'Árvore dos Desejos' com texto emotivo
Notícias ao Minuto

08:52 - 08/04/20 por Notícias Ao Minuto

Fama João Manzarra

Chegou ao fim o programa 'Árvore dos Desejos', da SIC, e João Manzarra decidiu despedir-se do formato com um texto emotivo partilhado na sua página do Instagram. 

"Deu-me enorme alegria perceber o impacto positivo do programa na vida de tantos bem como receber todas as mensagens incríveis que partilho com todos os intervenientes. No entanto, muitas delas, em tom de brincadeira ou elogio, referiam que no seu ecrã, eu fui ou parecia ser uma criança. O que não me deixa de forma alguma melindrado porque entendo a intenção e o racional, mas que é sintomático da imagem que atribuímos ao que é ser adulto. E para mim é bem claro que se eu naquele espaço fosse criança jamais conseguiria gerir todas as dinâmicas exigidas. Um adulto é a meu ver uma criança optimizada", começou por escrever o apresentador. 

"Foi preciso chegar a adulto para ser consciente da importância  da gentileza e da compaixão. Foi preciso chegar a adulto para ter inúmeros encontros com todo o tipo de pessoas, situações ou palavras nos livros e poder partilhar o que vivi. Foi preciso chegar a adulto para ser mais ético e admitir a minha responsabilidade em quase tudo o que acontece. Foi também preciso chegar a adulto para entender que brincar, imaginar e sonhar não é exclusivo das crianças. Sinto-me criança quando passo demasiado tempo ao telemóvel, compro coisas inúteis, me irrito no trânsito ou empilho roupa suja no canto do quarto. É o 'eu' que identificou os seus próprios erros e que não os corrigiu", continuou, reforçando que "ser adulto é tomar consciência das falhas e não resignar". 

Uma publicação que terminou com uma mensagem de agradecimento. "Cabe-se agradecer a todos e garantir que naquele momento fui o melhor adulto que sei ser, responsável das minhas decisões e resultado em grande parte de como o meu pai, mãe, músicos, irmão, avós, amigos, colegas, autores, chefes, vizinhos, professores, [...] me afetaram, deixando-me muitas vezes alegre e outras triste. Se a Felicidade passa pela sensação de estar onde devo estar, eu tenho sido muito feliz”, rematou.

Veja o texto na íntegra:

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A Árvore dos Desejos chegou ao fim. Deu-me enorme alegria perceber o impacto positivo do programa na vida de tantos bem como receber todas as mensagens incríveis que partilho com todos os intervenientes. No entanto, muitas delas, em tom de brincadeira ou elogio, referiam que no seu ecrã, eu fui ou parecia ser uma criança. O que não me deixa de forma alguma melindrado porque entendo a intenção e o racional, mas que é sintomático da imagem que atribuímos ao que é ser adulto. E para mim é bem claro que se eu naquele espaço fosse criança jamais conseguiria gerir todas as dinâmicas exigidas. Um adulto é a meu ver uma criança optimizada. Foi preciso chegar a adulto para ser consciente da importância  da gentileza e da compaixão. Foi preciso  chegar a adulto para ter inúmeros encontros com todo o tipo de pessoas, situações ou palavras nos livros e poder partilhar o que vivi. Foi preciso chegar a adulto para ser mais ético e admitir a minha responsabilidade em quase tudo o que acontece. Foi também preciso chegar a adulto para entender que brincar, imaginar e sonhar não é exclusivo das crianças. Sinto-me criança quando passo demasiado tempo ao telemóvel, compro coisas inúteis, me irrito no trânsito ou empilho roupa suja no canto do quarto. É o “eu” que identificou os seus próprios erros e que não os corrigiu.  Ser adulto é tomar consciência das falhas e não resignar. Há a tendência de enaltecer o “ser criança” e pesar no “ser adulto” quando todos os segundos da nossa existência somos convidados a tomar decisões que nos permitem transformar numa versão melhorada de nós próprios. Um adulto é responsável quando entrega amor e terreno fértil para as crianças desenvolverem as sua potencialidades, enquanto ensina os limites, diz que não podem ter, nem fazer tudo, que não estão isoladas do mundo e que não são mais que ninguém. Quando nos admiramos com os mais novos e com os seus desejos, é porque foram, salvo raras excepções, bem encaminhados por quem os rodeia. Sendo a vida  uma sucessão de encontros inéditos com o Mundo, que na maioria das vezes é o outro , é fundamental ensinar a usar a razão para fazer desses encontros experiências agradáveis. (continua nos comentários)

Uma publicação partilhada por João Manzarra (@manzarra) a 7 de Abr, 2020 às 7:47 PDT

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