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"Há um silêncio que assusta porque não sabemos quando acaba"

Em isolamento social, Cláudio Ramos partilha novo desabafo nas redes sociais.

"Há um silêncio que assusta porque não sabemos quando acaba"
Notícias ao Minuto

08:51 - 06/04/20 por Notícias Ao Minuto

Fama Cláudio Ramos

Antes de terminar mais um fim de semana, Cláudio Ramos decidiu recorrer de novo à sua página do Instagram para partilhar mais uma reflexão sobre estes dias em isolamento social voluntário. "É domingo. Acordamos, vamos à janela e afinal não é domingo. É o dia igual a ontem e antes de ontem. Já não há domingos como antigamente. Não escuto barulho de gente na rua, não há carros, não há chapéus de chuva a atropelarem-se nem malas de viagem a arrastar no chão. As mercearias não abrem ao domingo, como não abriram ontem nem antes de ontem", começou por descrever, enumerando algumas das diferenças e as novas rotinas que chegaram por causa da pandemia do novo coronavírus. 

"As esplanadas que eram feitas de gente, são feitas de cadeiras amontoadas em cima umas das outras e amarradas como se pudessem sair para sentar alguém. Não há uma buzina ao fundo nem sequer o rádio dos homens da obra. Há silêncio", continuou, confessando estar "assustado" por não saber quando é que a pandemia chega ao fim. 

"Há um silêncio que assusta porque não sabemos quando acaba. Do barulho de antigamente não há nada. Hoje, o espaço é ocupado nesta rua pelos pássaros que falam entre si. É o único barulho que se escuta alternado com o dançar dos ramos das árvores ou de folhas que se arrastam no chão. Apuramos o ouvido e continuamos a escutar silêncio. Silencio e, de tempo a tempo, o sino da igreja. Eu gosto de silêncio. Estou acostumado a Ele fora de Lisboa. Mas não gosto deste silêncio. É o silêncio frio e desumano... Vou para dentro. É em casa que teremos de estar. Eu, que não gosto de barulho, acho que nunca pedi tanto, escutar o barulho da rotina misturada com gente, como agora", rematou. 

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... É domingo. Acordamos, vamos à janela e afinal não é domingo. É o dia igual a ontem e antes de ontem. Já não há Domingos como antigamente. Não escuto barulho de gente na rua, não há carros, não há chapéus de chuva a atropelarem-se nem malas de viagem a arrastar no chão. As mercearias não abrem ao domingo, como não abriram ontem nem antes de ontem. As esplanadas que eram feitas de gente, são feitas de cadeiras amontoadas em cima umas das outras e amarradas como se pudessem sair para sentar alguém. Não há uma buzina ao fundo nem sequer o rádio dos homens da obra. Há silêncio. Há um silêncio que assusta porque não sabemos quando acaba. Do barulho de antigamente não há nada. Hoje, o espaço é ocupado nesta rua pelos pássaros que falam entre si. É o único barulho que se escuta alternado com o dançar dos ramos das árvores ou de folhas que se arrastam no chão. Apuramos o ouvido e continuamos a escutar silêncio. Silencio e, de tempo a tempo, o sino da igreja. Eu gosto de silêncio. Estou acostumado a Ele fora de Lisboa. Mas não gosto deste silêncio. É o silêncio frio e desumano... Vou para dentro. É em casa que teremos de estar. Eu, que não gosto de barulho, acho que nunca pedi tanto, escutar o barulho da rotina misturada com gente, como agora. Bom domingo a todos  . #euficoemcasa #vaificartudobem #euclaudio #claudioramos

Uma publicação partilhada por Claudio Ramos (@claudio_ramos) a 5 de Abr, 2020 às 4:45 PDT

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