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"Vi a morte à minha frente, estive três dias nos cuidados intensivos"

Margarida Rebelo Pinto recorda fase difícil, em 2007, quando sofreu um AVC.

"Vi a morte à minha frente, estive três dias nos cuidados intensivos"
Notícias ao Minuto

18:05 - 07/12/19 por Notícias Ao Minuto

Fama Margarida Rebelo Pinto

Fátima Lopes esteve à conversa com a escritora Margarida Rebelo Pinto no programa ‘Conta-me Como És’, da TVI, entrevista que foi transmitida este sábado, 7 de dezembro.

Entre os depoimentos dos amigos e familiares com palavras reconfortantes, a escritora recordou várias fases da sua vida, como quando em criança sofreu com uma febre reumática, tendo estado entre os 8 e 11 anos “bastante limitada de movimentos”.

“Aprendi a viver no futuro, aprendi a viver no sonho, num tempo que ainda não chegou mas que queria concretizar. O que é que eu vou fazer quando puder voltar a correr, a brincar”, recordou, referindo que na altura tinha imensas limitações e tomou penicilina durante muitos anos.

“Era muito magrinha e sentia-me sempre cansada. Claro, eu tinha uma deficiência cardíaca por isso era normal que me sentisse cansada”, continuou.

Sempre gostou de livros e aos 33 anos lançou a sua primeira obra, ‘Sei Lá’, em 1998. Apesar do marco, não estava a viver uma das melhores fases da sua vida.

Foi uma fase muito difícil porque estava separada há pouco tempo. O Lourenço [filho] era muito pequenino mas era muito pesado e irrequieto. Vivia num apartamento pequenino, no terceiro andar, sem elevador, e na altura já tinha uma deficiência cardíaca que não sabia que tinha - um sopro que não tinha sido diagnosticado. Lembro-me que tinha de carregar as coisas todas e o Lourenço, que era muito pesado”, partilhou, recordando como foram difíceis os primeiros anos da carreira de escritora. No entanto, após a chegada do sucesso, nunca mais parou.

Ainda assim, o seu trabalho nem sempre foi bem visto por todos os olhos e recebeu várias críticas. “Fiquei muito perplexa quando isso aconteceu porque parecia que eu estava a cometer um crime. Vender livros e ter sucesso parecia um crime. Isso deixou bastante perplexa”, disse ao comentar as reações menos positivas.

Comentários que nunca a fizeram desistir, muito pelo contrário. “Eu não compro guerra nenhuma, nunca inicio um conflito, mas se for obrigada a ir ao ringue, arregaço as manhãs, ponho umas luvas e é até à morte”, salientou.

“Para mim o importante são as críticas construtivas”, afirmou, referindo que as críticas “destrutivas que não são motivadas pelas razões certas” devem ser postas de lado.

Em 2007 viveu outro grande susto de saúde, quando sofreu um AVC“Tenho uma relação muito fácil com a morte, não me faz confusão, talvez porque tenha visto a morte à minha frente, estive três dias nos cuidados intensivos quando tive o AVC”, destacou. 

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