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Joana Amaral Dias "revoltada" com a morte do pai. "Não se justifica"

Carlos Amaral Dias perdeu a vida na passada terça-feira. Tinha 73 anos.

Joana Amaral Dias "revoltada" com a morte do pai. "Não se justifica"

Carlos Amaral Dias morreu na terça-feira depois de se ter sentido mal na sua residência, no Marquês de Pombal, em Lisboa. Dias após a sua partida, o Fama Ao Minuto conversou com a filha, Joana Amaral Dias, sobre os contornos da morte do respeitado psicanalista.

A ex-deputada do Bloco de Esquerda mostrou-se "revoltada" com a demora a âmbulância, onde o pai acabou por perder a vida duas horas depois de pedir socorro.

"Houve um intervalo de duas horas entre o pedido de socorro e a chegada do meu pai ao hospital. O meu pai morava no Marquês de Pombal e o hospital é o São José, um percurso relativamente curto dentro da cidade numa hora sem trânsito. Foi entre as 10 e as 11 da manhã. Não se justifica", começou por frisar.

A longa espera pela ambulância fez com que fosse aberto um inquérito pelo INEM. A família de Carlos Amaral Dias pediu a autópsia que entretanto "já foi aprovada pelo juiz". "Estamos à espera de ambos os resultados e daí termos adiado o velório e o funeral", explicou Joana Amaral Dias.

A triste notícia chegou num momento particularmente feliz da vida da psicoterapeuta. Depois de oito anos envolvida num processo de adoção, a também ex-deputada conseguiu adotar Dinis, de um ano e meio.

As expectativas para este Natal eram elevadas, uma vez que a família aumentou também com o nascimento de um sobrinho do marido de Joana. Porém, embora marcada pela dura perda, a quadra será celebrada de forma a proporcionar aos mais pequenos a maior magia.

"A ausência do meu pai vai marcar muito toda a família e de certeza que as festividades não vão ser como tínhamos planeado. Mas em primeiro lugar estão os miúdos e a felicidade deles, nesse aspeto não vamos falhar", afirmou. 

Carlos Amaral Dias morreu aos 73 anos, um mês após deixar a direção do Instituto Miguel Torga, em Coimbra. A longa carreira fê-lo conquistar a admiração e carinho do país, "calor" que Joana diz sentir nestes últimos dias marcados pela dor.

"As pessoas tinham um grande carinho pelo meu pai. Nestes dias tenho sentido esse calor e apoio", rematou. 

O velório do psicanalista vai realizar-se na segunda-feira, dia 9 de dezembro, pelas 18 horas na Basílica da Estrela, em Lisboa. Segue-se o funeral, na terça-feira, pelas 14h30 na Igreja de São José, em Coimbra.

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