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Rui Maria Pêgo recorda: "Tenho memória de me insultarem na rua"

O filho de Júlia Pinheiro lembrou o seu primeiro trabalho em televisão.

Rui Maria Pêgo recorda: "Tenho memória de me insultarem na rua"
Notícias ao Minuto

16:00 - 30/11/19 por Catarina Carvalho Ferreira

Fama Rui Maria Pêgo

Onze anos depois de ter feito o casting para apresentar o programa 'Curto Circuito', CC, da SIC Radical, Rui Maria Pêgo resolveu contar aos seus seguidores do Instagram como foi o início de esta aventura.

"Lembro-me do dia em que decidi concorrer ao casting do Curto-Circuito. Estava no primeiro ano de Direito, tinha carro há pouco tempo - foi vandalizado nos primeiros dias de aulas, boa lição para perceber que uma chave pode servir para muito mais do que para abrir portas -, curso esse, na Católica, onde era particularmente infeliz", começa por escrever o filho de Júlia Pinheiro. 

"Nos primeiros meses de casting não contei muito sobre mim - ninguém sabia de quem era filho ou se dava beijinhos a rapazes (tinha dado poucos à época). Calculo que fosse evidente que só dava um a cumprimentar, tal era a minha incapacidade em articular palavras e horror a 'ser bimbo'", lembra.

Rui Maria Pêgo venceu o casting e tornou-se um dos apresentadores do programa, mas a caminhada não se avizinhou fácil depois da vitória. Tinha 19 anos na altura. "Foi tudo muito rápido, tenho a memória de um fórum crashar, de me insultarem na rua quando fui festejar com os meus amigos e de decidir isto desse por onde desse: 'Vou dar a volta, e fazê-los rir. Vou Ser o melhor'", revela. 

E houve ainda outros obstáculos para ultrapassar. "Que armadilha. Isso de querer ser o melhor. Seja como for, ganhei e tornei-me apresentador de um programa de televisão aos 19 anos. Os meus pais odiaram, chumbei nesse ano e apaixonei-me pela primeira vez um mês depois", lê-se ainda na publicação. 

Por fim, o radialista e apresentador de televisão quis deixar um recado a todos os que, como ele, escolheram rumos inesperados para as suas vidas. "Façam aquilo que vos dá choques por dentro. Não mudava uma vírgula do meu percurso até aqui e se há coisa que sei é esta: aquilo que nos destrói é só o começo de um mundo maior", concluiu.

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Lembro-me do dia em que decidi concorrer ao casting do Curto-Circuito. Estava no primeiro ano de Direito, tinha carro há pouco tempo - foi vandalizado nos primeiros dias de aulas, boa lição para perceber que uma chave pode servir para muito mais do que para abrir portas -, curso esse, na Católica, onde era particularmente infeliz. Sei que imprimi três fichas em casa. Que estava nervoso e que não sabia bem o que era “estar apaixonado”. Preenchi todas as folhas e enganei-me em duas. A que sobrou ía provavelmente com uma nódoa e duas fotografias de um ser que sabia pouco mas intuía que podia ser quem só era dentro do seu quarto, também ali, naquele palco de liberdade. Nos primeiros meses de casting não contei muito sobre mim - ninguém sabia de quem era filho ou se dava beijinhos a rapazes (tinha dado poucos à época). Calculo que fosse evidente que só dava um a cumprimentar, tal era a minha incapacidade em articular palavras e horror a “ser bimbo”. Em 2008, a informação não voava à velocidade da luz ou, então, tínhamos todos mais que fazer. Não sei. Foi tudo muito rápido, tenho a memória de um fórum crashar, de me insultarem na rua quando fui festejar com os meus amigos e de decidir isto desse por onde desse: “Vou dar a volta, e fazê-los rir. Vou Ser o melhor.” Que armadilha. Isso de querer ser o melhor. Seja como for, ganhei e tornei-me apresentador de um programa de televisão aos 19 anos. Os meus pais odiaram, chumbei nesse ano e apaixonei-me pela primeira vez um mês depois. Conheci várias pessoas que viriam a ser influentes na minha vida seguinte - a @joanaazevedo que hoje faz 22 anos, o @diogovalsassina o @manzarra a @dianabnova a @a_carolina_torres a @joanadiaszz e é, claro, o @pedroboucherie e o @pedro_m_paiva @luisfdesousa @pedrobaraodias . Que tempos. Não há nada como não ter filtro e falar durante horas com um boneco amarelo. Fomos absurdamente livres e felizes! De vez em quando, sopram-me bocas sobre não ter ainda acabado História - I see you, Twitter -, mas sabem o que vos digo? Façam aquilo que vos dá choques por dentro. Não mudava uma vírgula do meu percurso até aqui e se há coisa que sei é esta : aquilo que nos destrói é só o começo de um mundo maior.

Uma publicação partilhada por Rui Maria Pêgo (@ruimariapego) a 29 de Nov, 2019 às 4:04 PST

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