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"Engordei, tinha mais barriga, mas quis mostrar-me como sou"

Atriz da SIC defendeu o assumir de um corpo real, numa entrevista emotiva onde pela primeira vez se deu a conhecer sem filtros. Até porque, é ela quem diz: "Não quero photoshop em cima".

"Engordei, tinha mais barriga, mas quis mostrar-me como sou"

Daniel Oliveira convidou Carolina Loureiro para este sábado ser a grande protagonista do programa 'Alta Definição, da SIC. Um convite especial, que nos deu a conhecer a atriz e que surge a propósito do papel de protagonista que esta assume já a partir de segunda-feira com a estreia da novela 'Nazaré'.

Ser atriz, o sonho de sempre

Aos 17 anos chegou a Lisboa e queria lutar pelo sonho de ser atriz. A viver sozinha, longe da família, viu-se obrigada a trabalhar de noite para conseguir pagar as suas contas e estudar durante o dia.

Admite que chorou muito com saudades de casa e dos seus, e que chegou a passar algumas dificuldades financeiras. Mesmo com a renda em atraso ou pouco para comer, nunca preocupou os pais e sozinha enfrentou todas as dificuldades.

A grande perda da sua vida

Era ainda uma criança quando se despediu de uma das pessoas mais importantes da sua vida: o avô.

“Ele está sempre comigo, é a minha estrelinha”, começa por dizer, lembrando depois o momento em que soube da sua partida.

Carolina sabia que o avô estava doente com cancro no pulmão há vários meses, mas foi quando viu a família reunida para o receber em casa que percebeu que tinha chegado o momento da despedida. Soube que o avô iria morrer quando o viu sair da ambulância que o levou a casa, apesar de não ter assistido ao momento em que este se despediu.

“O meu avô estava ligado ao oxigénio, ele despediu-se das pessoas, tirou a máscara e deixou-se morrer”, conta, lembrando que guarda ainda em casa os lençóis onde este se encontrava deitado.

O tio de Carolina morreu pouco depois, um novo choque para a família.

O divórcio e a relação pouco afetuosa com o pai

Habituou-se desde cedo à ausência do pai e com ele desenvolveu uma relação pouco afetuosa e repleta de sentimentos que permanecem por dizer.

“Sempre estive habituada a que o meu pai não tivesse muito presente”, diz.

O pai de Carolina é a primeira pessoa a quem esta gosta de contar as suas conquistas. Vem sempre antes da mãe, mas ainda assim, ou talvez por isso, é a pessoa com quem admite ter uma relação mais fria.

“Nunca houve um gosto muito de ti”, lamenta. “Eu e o meu pai temos uma relação muito fria e eu sou um bocadinho fria por causa disso”.

Aos 19 anos viveu um dos momentos mais marcantes da sua vida: a separação dos pais. Assistiu a tudo ao longe, não quis estar perto da mãe e dos dois irmãos. Preferiu proteger-se, mas hoje arrepende-se da sua decisão.

“Ver a minha mãe arrasada estava a descontrolar-me muito”, afirma, sem esconder a emoção.

De bem com a vida e sem medo de assumir as suas curvas

Aos 27 anos, Carolina diz-se resolvida consigo e com a vida. “A vários níveis”, garante.

Sem medo de assumir que tem um corpo real, onde por vezes moram alguma gordurinhas, esta admitiu que este ano não estava na sua melhor forma quando protagonizou a campanha de biquínis da marca Calzedonia.

“Pensei: estou mais cheinha, engordei mais um bocadinho aqui, tenho um bocadinho mais de barriga, mas vou mostrar-me como sou. Não quero photoshop em cima, engordei um bocadinho, ok, tenho curvas, mas não há um ideal de beleza. O corpo da mulher é lindo e acho que não tem de ser aquele corpo extremamente magro como mostram que deve ser. O que é bonito é assumires e seres real”, defende, na esperança de ser um exemplo para as milhares de jovens que a seguem nas redes sociais.

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