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Liliana Campos recorda picada de aranha: "Achei que ia morrer"

A apresentadora esteve esta quarta-feira no programa de Júlia Pinheiro para falar sobre este momento menos bom da sua vida.

Liliana Campos recorda picada de aranha: "Achei que ia morrer"

Tudo aconteceu quando Liliana Campos era uma das apresentadoras do 'Fama Show', da SIC. Numa segunda-feira de manhã, recorda, estava numa reunião com a equipa do programa e sentia "imensa comichão nas costas". Na altura pediu a uma das pessoas presentes para ver o que tinha na pele, e a resposta foi que "devia estar com alguma alergia porque estava cheia de bolinhas". 

Sem saber o que se passava, decidiu ir ao posto médico dos estúdios da estação e foi-lhe receitado um anti-histamínico, pois a suspeita foi a mesma: uma alergia. 

Nesse mesmo dia tinha uma reportagem para fazer durante a tarde e, apesar de não se sentir capaz de cumprir as obrigações profissionais (uma vez que se sentia muito incomodada, muito agoniada e mal disposta), não quis recusar o trabalho e foi cobrir o evento. No final, sentiu que devia ir ao hospital, mas como estava muito cansada e com sono, preferiu ir para casa. 

"Cheguei a casa, deitei-me, e acordei às 4h da manhã no chão da casa de banho. Depois percebi porquê. Essas bolinhas transformaram-se em bolhas grandes e eu estava a arder e queria frio. Por isso procurei o chão da casa de banho. Vivia sozinha e não sabia a gravidade da situação", lembrou. 

Acabou por ficar cheia de bolas espalhadas pelo corpo e quando chegou ao hospital, ao contrário do que costumam fazer, os médicos viram-se obrigados a rebentar as bolhas. A equipa médica tentou perceber o que se passava e se a apresentadora tinha estado em contacto com alguma animal venenoso. Mas a dúvida permanecia no ar, pois Liliana não sabia o que se tinha passado e nem tinha estado fora do país. 

Um episódio marcante que a fez sentir-se "muito mal e com muitas dores". Como as bolhas foram rebentadas, conta, acabou depois por ficar com "queimaduras de segundo e terceiro grau". 

Ao fim de três dias a figura pública teve alta, mas sem nenhum diagnóstico conclusivo. 

O medo da morte e as melhoras

Passados 15 dias, depois de lhe terem sido retiradas as ligaduras, Liliana teve um pequena conversa com uma médica que nunca mais vai esquecer. "Doutora, eu tive tanto medo. Achei que ia morrer. E a doutora disse-me assim: 'Liliana, achou você e achamos nós porque ninguém sabia o que é que isto era". 

Passados os primeiros dias difíceis, começou a ver melhoras. "Sem saber estava a expelir o veneno. Ao contrário dos outros casos em que o veneno fica no organismo e pode atacar os órgãos vitais ou pode até corroer, eu como fiz alergia, o veneno saiu pelo corpo. Só não atingiu a cara. Foi do pescoço aos pés. Só passado 15 dias é que tive coragem de me fotografar. [...] Aqui é que me apercebi da gravidade de como o meu corpo estava e surgiram os medos todos de quem trabalha com a imagem: como é que vou ficar, como é que vou recuperar", relatou. 

Ao todo foram três meses de recuperação, tendo recorrido, entre os conselhos dos médicos, à homeopatia e "tomou muita coisa natural". 

O momento em que descobriu que tinha sido picada por uma aranha

"Passava a vida a tomar chás, portanto, passava a vida a ir à casa de banho. A minha cama era grande, mas eu deitava-me sempre na pontinha da cama. Houve um dia que me deitei mais a meio e sai pelo outro lado. Quando sai, olhei para debaixo da televisão - a casa era nova, tinha ido para lá viver há muito pouco tempo. A televisão estava pendurada e vejo uma aranha gorda com a carapaça num amarelo alaranjado. E pensei: Cá está o animal venenoso que a médica me falou. Matei a aranha e aquilo espichou o veneno por todo o lado. Liguei para a médica e disse: acho que tenho aqui um animal venenoso. Ela disse para ir logo para o hospital e levar tudo o que conseguisse. Entreguei dentro de uma caixinha a aranha à médica. Com o veneno foi possível fazer um antídoto. A partir dessa altura comecei a melhorar repentinamente", partilhou. 

Neste momento, Júlia Pinheiro decidiu intervir e recordar o estado em que encontrou Liliana Aguiar. "Não queria acreditar que era a minha Liliana. Tu estavas cinzenta, parecia que estavas sem força vital, parecia que tinhas sido sugada. Pensei: 'Esta menina tem uma doença horrível, está a ser comida viva", lembrou. 

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