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Diogo Martins sobre a morte da mãe: "Todos os dias penso nela"

O ator perdeu a progenitora em dezembro do ano passado. Um momento difícil que recordou esta segunda-feira em conversa com Cristina Ferreira.

Diogo Martins sobre a morte da mãe: "Todos os dias penso nela"
Notícias ao Minuto

19:23 - 17/06/19 por Marina Gonçalves

Fama O Programa da Cristina

Depois de ter falado sobre os primeiros passos no mundo da representação, Diogo Martins lembrou também um momento difícil que viveu no final do ano passado, quando viu partir a sua mãe. O ator foi um dos convidados do 'O Programa da Cristina', da SIC, e partilhou algumas recordações sobre o dia em que recebeu a notícia.

Nessa altura, em dezembro do ano passado, Diogo estava a gravar a novela 'Alma e Coração', onde dá vida a Alex. Em conversa com Cristina Ferreira, o ator contou que já não vivia em casa dos pais e que nunca pensou ver partir a progenitora aos 26 anos. 

"Nunca pensámos que seria tão cedo. Toda a gente percebe que os pais vão primeiro que os filhos, portanto, isso é natural. Mas tão cedo não", disse, referindo que a mãe, Luísa, tinha 59 anos, e não tinha sido diagnosticada com nenhum problema de saúde. 

"São estes momentos que nos fazem perceber que a vida é realmente rápida e devemos aproveitar ao máximo para estar com as pessoas que gostamos. Estive com ela dois dias antes e não me arrependo nada. Foi muito bom", lembrou, recordando mais pormenores desse dia: "Engraçado que ela mandou-me uma mensagem no domingo para estarmos juntos e eu fui almoçar com eles. Foi a melhor coisa que fiz, porque se não tivesse ido, ia arrepender-me imenso". 

Diogo explicou ainda: "Sinto que ela estava realmente em paz, num momento de uma grande felicidade porque ela ambicionava muito ser avó e isso aconteceu. O meu irmão deu-lhe essa sorte e ela conheceu o neto. Isso é importante também para nós, para nos sentirmos em paz e perceber que ela concretizou o sonho. Não tive hipótese de lhe dar esse sonho, mas sei que onde ela estiver vai certamente estar feliz". 

De seguida, o artista explicou detalhadamente como é que recebeu a notícia. "Eu fiz a primeira cena do dia, só tinha essa cena, e [se fosse como acontece normalmente] ia para casa. Não sei o que aconteceu nesse dia, mas acabei por ficar e foi a melhor coisa que aconteceu porque se tivesse ido para casa ia estar sozinho a receber a notícia de outra forma. Estando ali, tive o apoio deles", contou. 

Mas não ficou por aqui e acrescentou: "Recebi o telefonema do meu irmão, que disse: 'Aconteceu isto'. Mas não foi uma certeza. Ele não me disse: 'A mãe morreu'. Disse: 'Aconteceu isto, não sei o que é que é porque ainda não estou no sítio, vou para lá agora'. Recordo-me de estar com o Afonso Pimentel e ele agarrou-me logo para tentar perceber a situação e a partir desse momento eu passei o telefone ao Afonso. No segundo telefonema, que o Afonso atende, não precisou de dizer nada, eu percebi logo o que é que tinha acontecido. O apoio deles foi fundamental, sem dúvida alguma".

Diogo frisa só tem a agradecer aos colegas. "Foi bom sentir esse carinho. [...] Eles foram excecionais", afirmou. 

Segundo o artista, esteve cerca de uma semana 'anestesiado'. "Não acreditava. Achava que tudo aquilo tinha sido um dia que não me estava a acontecer a mim... Depois é lógico que com o tempo vais-te habituando, mas é muito difícil", relatou. 

Pouco tempo após ter chorado a morte da mãe, o ator preferiu regressar ao trabalho para não pensar tanto naquela dor. "Mas é lógico que isso nunca te sai do pensamento. Nunca me vai sair do pensamento. Todos os dias eu penso nela e é normal", admitiu. 

Neste momento, e depois da perda, Diogo Martins decidiu voltar para casa do pai. "Estou realmente em paz. É natural. Tinha que ser. Por exemplo, o meu avô teve um AVC e eu na altura senti-me na obrigação de estar com eles - porque eles criaram-me - e para os ajudar fiquei a viver um ano em casa dos meus avós. Senti-a que ele precisava do meu apoio naquele momento, como o meu pai precisa agora. Um dia, quando tiver filhos, netos, quero que façam o mesmo por mim", partilhou. 

Porém, a saudade continua muito presente e vai continuar. Aliás, confessa, ainda não apagou nada do telemóvel, nem as mensagens, apesar de ainda não conseguir abrir as mesmas, nem ver fotografias. "O tempo vai curando, mas fica sempre a saudade". 

Veja a entrevista completa aqui

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