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"Não sei se vou ter mais filhos, não sei o que é que a vida me reserva"

Depois de ter sido mãe pela segunda vez há oito meses, Joana Câncio esteve à conversa com o Fama ao Minuto e a maternidade foi um dos temas abordados durante a entrevista.

Foi há sete anos que Joana Câncio abraçou pela primeira vez a maternidade, quando foi mãe da pequena Constança. A família voltou a aumentar em setembro do ano passado, com a chegada de Lourenço, o segundo filho da atriz, mas o primeiro em comum com o atual companheiro, André Robalo. De referir que André também já é pai de Vicente, fruto de uma relação anterior. 

Cerca de oito meses depois de ter dado as boas-vindas ao menino, a figura pública esteve à conversa com o Fama ao Minuto. Uma entrevista que decorreu durante o evento que marcou o lançamento da nova gama de produtos da Vichy, no passado dia 5 de junho, em Lisboa. 

Além de partilhar algumas das suas rotinas de beleza, Joana falou ainda da família, confessando que nem tudo é 'um mar de rosas' na maternidade, mas também é um amor que ultrapassa todos os desafios. 

Quais os principais cuidados que tem com a pele e com o corpo?

Desde há muitos anos que há uma coisa que eu faço sempre que é tirar a maquilhagem antes de ir dormir, limpar muito bem a pele. Outra coisa é não pôr demasiada maquilhagem. Evito sempre as bases. Quando ponho, ponho sempre muito à base da água... Tento sempre ter cuidado com os produtos que ponho. 

Agora com a chegada do calor, tem algum tipo de cuidado redobrado?

Tenho, claro. Tenho que pôr sempre fator 50 na cara, mas só quando saio à rua, se estiver muito exposta ao sol. Mas tem que se ter sempre muito cuidado. Tanto com a minha pele como com as dos miúdos. 

Deu as boas-vindas ao pequeno Lourenço no ano passado... como têm sido estes últimos meses?

Muito intensos. Não é fácil. Faz-se, é muito bom, mas é muito difícil. É desafiante. 

Tem recorrido muitas vezes às redes sociais para falar sobre os desafios da maternidade, mas quais são as principais diferenças que destaca entre as duas experiências?

A primeira não fazia ideia e ouvia tudo o que as pessoas diziam. Dava muito valor às opiniões. A segunda faço o que eu quero, não dou valor nenhum às opiniões, mas, como sou mais consciente, sinto as coisas com mais intensidade, já não é aquela loucura. E como tenho também os outros para cuidar, acaba por ser mais intenso. Eu desabafo porque acho que é importante as pessoas sentirem-se acompanhadas. Aquilo que nós vemos nas redes sociais é muito bonito, mas não é o dia-a-dia. Também faz parte, eu também gosto de me arranjar, não sou contra isso, sou a favor de todas nós termos momentos espetaculares. Mas também é importante sermos solidárias nos momentos do dia-a-dia porque a vida é muito intensa e desafiante para toda a gente. 

Enquanto figura pública, sente algum tipo de pressão, como por exemplo em voltar à forma que tinha antes da gravidez?

Só se for dos outros. Não estou nem perto do que estava. Quer dizer, de peso já estou, mas claro que a barriguinha e a celulite já se sabe como é que é. Claro que eu gostava de já estar no meu ideal, mas sei que isso não é possível até porque eu não tenho essa estrutura, nem tenho essa facilidade. Portanto, também estou a aprender a estar bem com o meu corpo. Também é importante. 

E a relação entre o pequeno Lourenço e a Constança, como tem sido? Como é que a sua filha recebeu o irmão?

Tem sido muito bom. Ela gosta muito dele, dá-lhe imensa atenção. Pensava que ia haver muitos ciúmes... Ela reclama um bocado o lugar dela, mas sem ciúmes, muito querida com ele. 

Sente alguma diferença entre o Lourenço e a Constança?

É mais calmo que a Constança. Mas agora já está a mostrar um feitiozinho. 

Em relação ao trabalho, uma vez que tem estado afastada, tem algum projeto em vista? 

Eu não sei como é que as pessoas acham que nós em seis meses conseguimos criar um bebé e, de repente, pô-lo na escola. Seis meses para nós é uma respiração. Isto é muito intenso ter um bebé. E eu estou a dar o meu melhor para conseguir. Obviamente que quero voltar a trabalhar, já sinto falta, mas também sinto que é tudo muito cedo. Ainda por cima agora é quatro meses, já nem é seis meses. Como é que as pessoas acham que nós conseguimos dar aquilo que o recém-nascido precisa durante quatro meses... Eu não concordo. Acho a licença de maternidade super pequena, o nosso país não nos dá nem de perto, nem de longe, as condições que nós precisamos para estar em casa com um bebé, principalmente para nós que somos freelancers, que não temos contrato, não temos licença de maternidade, não temos nada...

Neste momento prefere então acompanhar o crescimento do pequeno Lourenço?

Sim. Pelos menos até ao próximo ano letivo. Ainda não decidimos, mas para já estou a aproveitá-lo porque não sei se vou ter mais filhos, não sei o que é que a vida me reserva. 

Mas gostava ter mais filhos?

Eu gosto daquela sensação de estar grávida. Adoro não fazer planos, mas acho que também é preciso ter condições para ter os filhos. E hoje em dia não é muito fácil. Nas nossas profissões então não é fácil. Mas não quero pensar nisso, quero curtir este [o filho Lourenço]. Ainda tem oito meses e eu tenho 33 anos.

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