Cantor Moby conta que já bateu em si próprio após fim de uma relação

O artista confessou que entrava muitas vezes "em pânico" quando se via numa relação séria. Aliás, já chegou mesmo a bater em si mesmo quando um romance chegou ao fim.

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Marina Gonçalves
29/04/2019 14:22 ‧ 29/04/2019 por Marina Gonçalves

Fama

Revelação

'Then It Fell Apart', este é o nome do livro do cantor Moby, onde este partilhar algumas curiosidades e revelações sobre si. Aos 53 anos, o músico abriu o seu coração para falar sobre o estado de "pânico" que por vezes o assombrou, mais precisamente quando se via numa relação séria. De acordo com os relatos do artista, já chegou a bater em si próprio quando um dos seus romances chegou ao fim. 

"Sempre que tentei viver uma relação séria, o pânico aparecia: insónias, rigidez muscular, suor", começou por admitir o músico na obra. 

"Antes de deixar a faculdade, em 1984, tinha relações durante meses sem problemas. Mas agora, normalmente, começo a entrar em pânico depois do primeiro encontro", acrescentou, falando de seguida de um incidente que ficará para sempre na sua memória. 

"Certa noite, há alguns anos, depois de outra relação falhada por causa do pânico, a minha frustração e raiva aumentou de tal forma que comecei a dar murros na cara a mim mesmo", partilhou. "Bati em mim mesmo uma vez. Fiz isso novamente, outra vez, com muita força, até que cai de costas no chão", continuou. 

No livro, Moby conta ainda que namorou com a atriz Natalie Portman "durante algumas semanas", em 2001, e que, apesar de ter gostado do curto romance que viveu, sentiu-se "aliviado" quando a artista lhe disse que tinha conhecido outra pessoa. Isto porque assim não precisou de confessar-lhe o quanto o seu pânico iria afetar a relação. 

Nascido em Nova Iorque, o músico abriu-se ainda sobre o momento em que se matriculou nas reuniões dos Alcoólicos Anónimos, em 2008, depois de se ter refugiado no álcool por causa dos "ataques de pânico". Sessões que o ajudaram a seguir o caminho certo. 

"Não conseguia aproximar-me das mulheres sem ter ataques de pânico", afirmou, referindo que começou a beber para tentar ultrapassar esse 'obstáculo'. "Na maior parte dos dias estava demasiado ressacado para sair da cama. Todas as tardes, quando estava acordado, ficava triste por não ter morrido durante o sono. [...] Finalmente disse a mim mesmo que isto era incontrolável. A 18 de outubro de 2008 estava sentado numa reunião dos Alcoólicos Anónimos a olhar para o chão. Queria olhar para cima, para ver quem estava na sala, mas estava muito envergonhado", lembrou. 

De referir que a obra irá ser lançada no dia 2 de maio, como adianta o Daily Mail. 

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