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"Não vale a pena pôr umas máscaras e mostrar aquilo que não somos"

A SIC e a TVI têm estado em 'guerra' pelas audiências. Desde que Cristina Ferreira se estreou no canal 3 que as estações têm 'lutado' pelos melhores resultados. Ainda no mês passado, a SIC conseguiu uma grande vitória, tendo sido necessários mais de 12 anos para inverter os papéis. Um 'marco' que foi comentado por José Figueiras, que se mostrou muito feliz pela conquista.

"Não vale a pena pôr umas máscaras e mostrar aquilo que não somos"

José Figueiras não faltou à homenagem que assinalou o 92.º aniversário de Ruy de Carvalho, no dia 1 de março. Para o apresentador, o ator é "uma pessoa muito especial" e, por isso, não podia deixar de celebrar a data junto do mesmo, num jantar que reuniu os seus familiares e amigos.

O Fama ao Minuto também esteve presente e, em conversa com os jornalista, o rosto da SIC falou ainda de uma comemoração especial do seu canal, uma vez que passados 12 anos e meio, no mês de fevereiro, inverteu os lugares e ultrapassou as audiências da estação TVI.

Sobre esta vitória, José Figueira não podia estar mais "orgulhoso". "Há ciclos. E eu que estou há 26 anos na televisão, atravessamos momentos muito bons e momentos menos bons. O que sinto é que, se calhar, este ano é um ciclo que se virou e o facto de a Cristina ter vindo para a SIC trouxe muito público", explica, referindo que ao seu ver a estação "está a encontrar a identidade que foi a sua essência desde o início". "Acho que estamos num bom caminho", afirma. 

Um dia especial que foi celebrado nos estúdios do canal "com muita alegria". "Isto até motiva a equipa e dá um outro ânimo. Que seja assim durante todo o ano para virem mais projetos”, disse. 

Na televisão há 26 anos, José Figueiras recorda que já viveu tempos "gloriosos" na estação, frisando que sente que "não há necessidade de andar a pisar uns aos outros". "Apanhámos várias fases, aqueles gloriosos anos 90 e depois veio o ano 2000 e houve um novo ciclo. Agora, se calhar, está a voltar uma nova época. Isto o mercado é tão pequenino... que haja concorrência para toda a gente. Estou nessa fase que não há necessidade de andar a pisar uns e outros. Cada um faz o seu trabalho”, argumenta. 

Sem dúvida que nesta fase de mudança está a vinda de Cristina Ferreira para a SIC, depois de ter estado largos anos ao serviço da TVI. Foi em janeiro que a apresentadora se estreou na nova casa, com 'O Programa da Cristina'. Sobre a nova colega, Figueiras só salienta que esta é "autêntica" e que "é um bocado isso o que passa cá para fora". 

"Deixem-me dizer que é isso que chega às pessoas. Não vale a pena por umas máscaras e mostrar aquilo que não somos. A Cristina passa isso e é tão natural e genuíno que acho que foi isso que trouxe gente para a antena. Era aquilo que a SIC ao longo destes anos se distanciou um bocado e que a TVI conquistou. As pessoas quiseram, se calhar, ser uma coisa que não são ao longo destes anos, mostrar uma elite... Somos todos iguais. E a Cristina trouxe um bocado isso. Se calhar houve ali um abanão que nos fez pensar que nós éramos assim [e questionar:] ‘Porque nos tornámos diferentes e nos afastamos do público e do povo?’”, partilha.

José Figueiras também conta agora com um cantinho na generalista, mais precisamente desde agosto do ano passado, altura em que o 'Alô Portugal' passou para as manhãs da estação, programa que já era transmitido há vários anos na SIC Internacional. Sobre esta mudança, o apresentadora só tem a elogiar a "grande aposta de Daniel Oliveira". "O ‘Alô Portugal’ andou anos e anos na SIC Internacional e, modéstia à parte, a fazer um bom trabalho, não por mim mas pela equipa... Foi uma aposta do Daniel para de manhã e que acho que está a resultar muito bem, pelo menos está a correr bem, é o que interessa”, acrescenta. 

Neste momento está apenas com o programa referido, no entanto, há uma possibilidade de poder vir a "estar ligado" a outros projetos no verão, mas sem adiantar ainda mais pormenores. 

Sobre a especulação do regresso de ‘Ai os Homens’, José Figueira não confirma essa possibilidade. "Acho que não. Teve o seu tempo", atira, justificando que para o formato voltar a estar no ar teria que ser diferente. 

Por agora, o apresentador vai continuar nos pequenos ecrãs, mas não descarta a hipótese de no futuro vir a fazer outras coisas em áreas diferentes e longe dos holofotes.  “Acho que vou conseguir retirar-me no momento certo”, confessa. “Não penso nisso, mas não é nada que eu não descarte que seja a breve momento. Sei lá, em cinco, seis, sete anos, e não ficar viciado a pensar que tenho que ficar na SIC até aos 60 e tal anos…", argumenta, referindo que "ainda tem outras coisas para fazer", como por exemplo, explorar mais o seu lado solidário. "Não é preciso mostrar às pessoas, mas gostava muito de ou cá ou ir para África e estar noutro mundo completamente fora dos holofotes, das audiências… Se calhar é daqui a uns anos”, continua. 

Aos 53 anos, Figueiras tem dois filhos, Christopher, de 22 anos, e Stephanie, de 25, fruto do casamento terminado com Eva Mandl. Sobre a família, o apresentador conta que ambos seguiram as suas vidas, mas não deixam de estar todos juntos quando há essa oportunidade, uma vez que mantém uma boa relação com a ex-mulher. 

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