A luta de Fábio Assunção contra as dependências químicas, álcool e drogas, voltou a ser tema de conversa depois de ter sido criada no país uma música composta pelo cantor Gabriel Bartz, que dá pelo nome de ‘Fábio Assunção’, onde de alguma forma o passado de excessos do ator brasileiro é alvo de chacota.
De forma a explicar o motivo que o levou a não censurar o referido tema, Fábio Assunção usou as suas redes sociais para falar abertamente sobre as dependências que marcaram o seu passado.
“Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. A minha preocupação é com você que sente na pele a dificuldade e a complexidade dessa doença. Minha vontade é que você tenha sempre um diálogo aberto e encontre um lugar de afeto com sua família, amigos e com a sociedade brasileira e assim merecer respeito e direito a um tratamento digno”, começa por defender.
“Não censurar não significa que não existe aqui uma oportunidade de conscientizar. 15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento”, acrescenta, explicando o que leva a aceitar o sucesso do tema.
Através de um acordo, o ator e a banda que interpreta o tema, La Fúria, decidiram que 100% dos valores arrecadados com este serão doados a instituições que ajudam pessoas que lutam conta a dependência. “Um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a consciencialização”.
Veja abaixo a publicação completa de Fábio Assunção. Clique para o lado para ver todos os vídeo.
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Transcrição do vídeo Oi Gente... eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção. Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu, cada um está nesse momento em um estágio, mas nossa natureza é a mesma. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com você que sente na pele a dificuldade e a complexidade dessa doença. Minha vontade é que você tenha sempre um diálogo aberto e encontre um lugar de afeto com sua família, amigos e com a sociedade brasileira e assim merecer respeito e direito a um tratamento digno. Jamais me passou pela cabeça censurar a arte do autor e seus intérpretes, mesmo quando vi o tamanho e o sucesso q a música alcançou. Somos artistas e torço muito para que vocês conquistem cada vez mais fãs. Conheço também a luta do artista no Brasil e torço para que vocês prosperem. Mas não censurar não significa que não existe aqui uma oportunidade de conscientizar. 15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem. Foi pensando nisso q eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização geral. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização. Nós não somos super heróis. Cuide de vc, cuide de quem vc ama, cuide dos seus amigos nas festas. Seja responsável pelo todo. Lembrem q eu aqui respeito a zueira, amo a brincadeira, mas quero todo mundo bem, forte, feliz e consciente de seus atos e de sua vida. A luta é essa. Tamo junto. @gabrielbartz @brunomagnatareal
Uma publicação partilhada por Fabio Assunção (@fabioassuncaooficial) a 22 de Jan, 2019 às 6:25 PST
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