Maria Vieira volta ao Facebook após ser bloqueada: "Censura política"
A atriz viu-se afastada da sua página no site de rede social durante 30 dias.
© Global Imagens
Fama Facebook
Este fim de semana, Maria Vieira regressou à sua página de Facebook depois de um “bloqueio de 30 dias”, tal como a própria partilhou com os seus seguidores.
“E eis-me acabada de sair de um bloqueio de 30 dias imposto pelo ‘FoiceBurka’ a propósito de uma publicação datada do passado dia 19 de novembro e amplamente divulgada pela comunicação social portuguesa, onde eu satirizava uma ‘grupeta’ de idiotas úteis de Braga que se propunham criar uma denominada ‘Frente Anti-Fascista’ para lutar contra o fascismo em Portugal, ou seja, para lutar contra uma organização política que não existe no nosso país”, refere.
Na mesma publicação, a atriz dá conta que outros dois posts foram apagados da sua página, o primeiro referente ao candidato derrotado nas eleições brasileiras, Fernando Haddad, e o segundo em que criticava um "programa de financiamento do governo português" para "uma coisa chamada ‘igualdade de género'".
“Sou uma pessoa pública, uma atriz, uma comediante, uma humorista e uma autora com 38 anos de carreira e nunca na minha vida assisti a uma censura política tão cerrada, mas ao mesmo tempo tão dissimulada e sobretudo tão cobarde, como esta que se está a instalar no meu país, assim como em muitas outras nações da Europa Comunitária”, sublinha.
“Mas a vida continua e a luta que é de todos nós, uma luta democrática que não é de ‘extrema-direita’ como é vergonhosamente apelidada pelo governo e pela comunicação social portuguesa mas sim de ‘extrema necessidade’, uma luta que visa a proteção da nossa pátria, da nossa cultura, da nossa prosperidade, dos nossos valores e dos nossos costumes, essa luta, meus queridos e amados compatriotas, não cessará até que a liberdade, a verdadeira liberdade, volte a passar por aqui...”, conclui a atriz.
Entretanto, numa nota encaminhada à redação do Notícias ao Minuto, a Frente Unitária Antifascista (FUA) responde ao comentário de Maria Vieira, esclarecendo: "relativamente, à afirmação de que seríamos 'uma ‘grupeta’ de idiotas úteis de Braga', lembramos que a FUA foi recentemente criada por vários coletivos Democráticos ativos na sociedade visando a sua transformação e melhoria, como sejam associações, partidos e sindicatos (Sindicato dos Trabalhadores de Call-Center, o SOS Racismo ou ainda o MAS e a UMAR) e várias pessoas em nome individual. Temos presentes pessoas de todo o Norte de Portugal (Porto, Braga, Viana do Castelo, Lousada, Barcelos, Famalicão, Guimarães e Chaves)".
"No que diz respeito ao facto da FUA ser composta por membros 'que se propunham criar uma denominada ‘Frente Antifascista’ para lutar contra o fascismo em Portugal, ou seja, para lutar contra uma organização política que não existe no nosso país', a FUA (re)lembra que são várias as organizações que atuam neste momento em Portugal com cariz fascista e racista, como o PNR entre outros menos conhecidos. Tal facto foi também referido pelos serviços de informação no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), aprovado no dia 28 de março de 2018 e pelo Conselho Superior de Segurança Interna (CSSI)", pode ainda ler-se.
[Notícia atualizada no dia 28/12/2018 com a posição da Frente Unitária Antifascista]
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