O pai de Sónia Tavares completa mais um ano de vida estes sábado, dia 22. Uma data especial que a cantora fez questão de assinalar nas redes sociais.

“O mundo devia ser um enorme Tavarão. Era tudo melhor. As pessoas andariam felizes, o sol brilharia muito mais e nunca haveria espaço para a solidão, o desamparo. Porque estaria sempre um Tavarão ao virar da esquina, prontíssimo para ajudar. Sem pedir justificações, contas, sem fazer julgamentos ou impor condições”, começou por escrever na sua conta do Instagram, desnatado algumas características do progenitor.

“O Tavarão não se impinge, não cobra, nem parece o que não é. Sabe quando entrar em cena e sobretudo, quando sair. O Tavarão nunca tem um ‘mas’ quando se lhe pede o que quer que seja. Quando tem alguma coisa a dizer, levanta a voz e fala para o nada, esperando que alguém perceba a dica, de quem anda cá há muito tempo e sabe. Da boca do Tavarão não se ouvem raios nem coriscos, nem melodramas, nem pantominices. Duas ou três palmadas no rabo e um olhar de morte, foram o suficiente para perceber quem manda”, acrescentou, recordando logo de seguida a adolescência.

“Ainda bem, que quando era teenager não me apercebi que o Tavarão apesar do ar altivo e ameaçador, tinha um coração de ouro, senão, tinha feito o homem numa rodilha. Mais ainda. Sim, que eu fui daquelas adolescentes que deixam os pais malucos. Ainda por cima ele, a quem chamavam ‘O capa negra’ que já tinha vivido e acontecido mais que a cuca. E não sabia da missa a metade. Ou se calhar sabia. Sempre comigo, sempre por mim. Acho que só descansou quando me amiguei com o Fernando”, disse.

Na mesma publicação, a artista falou ainda da relação do seu com pai com o neto, Fausto Ribeiro Tavares. “O Tavarão aprendeu a jogar ROBLOX para capricho do neto, que lhe chama Hulk velho. Não é muito distante daquilo que eu sempre achei que ele era, quando tinha a idade do Fausto. Um gigante aterrador bonzinho”, referiu. “Parabéns pai. Conto com mais 73 senão, não sei o que será de mim. E não sabem vocês da missa a metade”, rematou.

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O mundo devia ser um enorme Tavarão. Era tudo melhor. As pessoas andariam felizes, o sol brilharia muito mais e nunca haveria espaço para a solidão, o desamparo. Porque estaria sempre um Tavarão ao virar da esquina, prontíssimo para ajudar. Sem pedir justificações, contas, sem fazer julgamentos ou impor condições. O Tavarão não se impinge, não cobra, nem parece o que não é. Sabe quando entrar em cena e sobretudo, quando sair. O Tavarão nunca tem um “mas” quando se lhe pede o que quer que seja. Quando tem alguma coisa a dizer, levanta a voz e fala para o nada, esperando que alguém perceba a dica, de quem anda cá há muito tempo e sabe. Da boca do Tavarão não se ouvem raios nem coriscos, nem melodramas, nem pantominices. Duas ou três palmadas no rabo e um olhar de morte, foram o suficiente para perceber quem manda. Ainda bem, que quando era teenager não me apercebi que o Tavarão apesar do ar altivo e ameaçador, tinha um coração de ouro, senão, tinha feito o homem numa rodilha. Mais ainda. Sim, que eu fui daquelas adolescentes que deixam os pais malucos. Ainda por cima ele, a quem chamavam “O capa negra” que já tinha vivido e acontecido mais que a cuca. E não sabia da missa a metade. Ou se calhar sabia. Sempre comigo, sempre por mim. Acho que só descansou quando me amiguei com o Fernando. O Tavarão aprendeu a jogar ROBLOX para capricho do neto, que lhe chama Hulk velho. Não é muito distante daquilo que eu sempre achei que ele era, quando tinha a idade do Fausto. Um gigante aterrador bonzinho. Parabéns pai. Conto com mais 73 senão, não sei o que será de mim. E não sabem vocês da missa a metade ️

Uma publicação partilhada por Sónia Tavares (@soniatavaresofficial) a 22 de Set, 2018 às 3:39 PDT