O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) decidiu que as companhias aéreas devem compensar os passageiros por atrasos e cancelamentos, "mesmo que tenham sido causados por greves de pessoal", refere a AirHelp, que por isso vai "reabrir milhares de casos".
Num comunicado enviado às redações, o portal de apoio aos passageiros aéreos explica que até agora as greves eram consideradas uma "circunstância extraordinária", o que isentava as companhias aéreas de pagar indemnizações.
Porém, com esta alteração, as empresas podem ter de compensar com montantes de "até 600 euros por pessoa se estes forem afetados por atrasos e cancelamentos nos voos causados por greves de pessoal da companhia", explica Christian Nielsen, chefe do departamento jurídico da AirHelp.
Pelo facto de esta decisão se aplicar "também a greves passadas", a AirHelp irá "reabrir milhares de casos e aplicará o pedido de compensação" dos clientes às respetivas companhias aéreas.