"Não falei na criação de qualquer imposto a qualquer preço"
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse hoje no Parlamento que apesar de serem necessárias novas formas de financiamento no âmbito do quadro comunitário plurianual pós 2020, não devem estar incluídos novos impostos "a qualquer preço".
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"Não falei na criação de qualquer imposto a qualquer preço, falei de novas fontes de financiamento. Acho que é uma política coerente defender que a União Europeia deve manter o nível de apoio a Portugal e uma política de coesão e que haja novas fontes de financiamento", disse Manuel Caldeira Cabral, em resposta ao CDS-PP, durante uma audição parlamentar na Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da "Estratégia Portugal 2030".
Para o governante, as novas formas e financiamento não vão resultar, de uma forma geral, numa maior contribuição para Portugal, mas num aumento do "potencial" de gerar uma retribuição "mais forte".
O ministro da Economia defendeu ainda a necessidade da União Europeia (UE) desenvolver um projeto inovador para atrair as novas gerações.
"Há muitas questões a resolver na União Europeia, muitas delas, muito técnicas, mas se ao mesmo tempo existir um projeto em que a coesão e o reforço dos laços entre países forem um aspeto positivo, isso será algo que entusiasmará os cidadãos", notou.
Segundo o ministro da Economia, se a UE não for capaz de avançar com este projeto, vai continuar a "discutir perspetivas financeiras, [...] punições e não punições ao nível das finanças públicas e a ter uma agenda muito marcada pelo 'Brexit'" (saída do Reino Unido da União Europeia).
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