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"Não há espaço para complacência", diz FMI sobre necessidade de reformas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) exortou hoje os governos a aproveitarem os tempos atuais de crescimento económico para implementarem folgas orçamentais e reduzirem o crescimento da dívida pública, alertando para que "não há espaço para complacência".

"Não há espaço para complacência", diz FMI sobre necessidade de reformas
Notícias ao Minuto

18:10 - 18/04/18 por Lusa

Economia Vítor Gaspar

"Exortamos os decisores políticos a evitarem ações de políticas pró-cíclicas que ofereçam estímulos desnecessários quando a atividade económica está a acelerar; ao invés, a maior parte dos países deve cumprir os seus planos orçamentais e colocar os défices e a dívida firmemente numa trajetória descendente", disse o diretor do departamento de Assuntos Fiscais do FMI, Vitor Gaspar.

Durante a conferência de imprensa de apresentação do 'Fiscal Monitor', que decorreu esta tarde em Washington, o antigo ministro das Finanças de Portugal vincou que "não há espaço para complacência" e salientou que, apesar de ninguém conseguir prever com precisão a evolução das economias dos países, "a experiência mostra que os governos de sucesso são aqueles que se preparam atempadamente para as tempestades que se perfilam no horizonte".

O antigo governante português disse que, a nível mundial, a dívida total "bateu um novo recorde em 2016", situando-se nos 164 biliões de dólares, quase 225% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, sendo a maioria nas economias avançadas.

Enfatizando repetidamente a necessidade de fazer descer os níveis da dívida pública, o diretor do departamento reconheceu que "as previsões apontam para que o rácio da dívida face ao PIB vá descer nos próximos cinco anos em dois terços da economia", mas vincou que "isso depende de os países cumprirem os seus compromissos políticos".

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