Portugal financia-se em 1.250 milhões com taxas negativas
No leilão desta quarta-feira Portugal voltou a emitir dívida de curto prazo a taxas negativas.
© Global Imagens
Economia IGCP
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) foi ao mercado, esta quarta-feira, emitir Bilhetes do Tesouro (BT) a 3 e a 11 meses. No total arrecadou 1.250 milhões de euros com taxas negativas.
“As emissões correram bem e desde as últimas operações não houve mudanças nas condições. Até as taxas se mantiveram muito próximas das dos leilões anteriores. Portugal continua a emitir dívida com taxas muito próximas das mais baixas de sempre, com a procura a manter-se elevada e sem qualquer dificuldade em recolher do mercado os montantes pretendidos", refere Filipe Silva, Diretor da Gestão de Ativos do Banco Carregosa.
No caso dos BT a três anos, a entidade dirigida por Cristina Casalinho pagou juros de -0,43%, ao passo que no caso da dívida com maturidade a 11 anos a taxa foi de -0,389%.
A agência portuguesa pretendia colocar 1.250 milhões de euros e conseguiu arrecadar o montante total, sendo que a procura até superou a oferta. No caso das obrigações a três anos, a procura foi o triplo da oferta, enquanto nas obrigações a 11 anos a procura foi quase o dobro da oferta.
[Notícia atualizada às 10h58]
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