Autonomia financeira das empresas sobe para 36,3%
A autonomia financeira (capital próprio/total do ativo) das empresas não financeiras fixou-se em 36,3% no final de 2017, um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal.
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Economia BdP
De acordo com as estatísticas das empresas da central de balanços relativas ao quarto trimestre de 2017, no conjunto do ano passado, a rendibilidade bruta do ativo (EBITDA/total do ativo) das empresas não financeiras situou-se em 7,3%, valor superior ao de 2016 em 0,3 pontos percentuais.
A rendibilidade aumentou em todos os setores de atividade, exceto no setor da eletricidade, onde diminuiu 1,1 pontos percentuais, refere o BdP.
"Os maiores incrementos registaram-se nos setores das sedes sociais, das indústrias e dos outros serviços (0,7, 0,6 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente)", sinaliza.
A autonomia financeira (capital próprio/total do ativo) fixou-se em 36,3%, o que corresponde a um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao final de 2016.
O peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se 1,0 pontos percentuais no mesmo período, fixando-se nos 35,6% no quarto trimestre de 2017. Já o custo do financiamento das empresas não financeiras (juros suportados / financiamentos obtidos) foi de 3,0% em 2017, valor inferior em 0,3 pontos percentuais ao verificado no ano anterior.
O rácio de cobertura de juros suportados (EBITDA/juros suportados) situou-se em 6,7, o que corresponde a um aumento de 1,1 relativamente ao ano de 2016.
"Este aumento é transversal à generalidade dos setores de atividade, com exceção da eletricidade, que registou uma redução de 0,1 neste rácio", acrescenta o BdP.
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