Oi convoca assembleia geral para 14 de maio para votar contas de 2017
A operadora brasileira Oi convocou uma assembleia geral extraordinária, a realizar-se no dia 14 de maio, para votar as contas de 2017, foi hoje comunicado ao mercado.
© Reuters
Economia Empresas
"O Conselho de Administração da Oi -- Em Recuperação Judicial convoca os acionistas para se reunirem em assembleia geral extraordinária, a realizar-se no dia 14 de maio de 2018, às 11:00, na sede social da companhia [...], na cidade do Rio de Janeiro", lê-se no comunicado enviado pela Pharol (principal acionista da Oi), à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM).
De acordo com o documento, em cima da mesa estará a votação do "relatório da administração e das demonstrações financeiras" de 2017, bem como a decisão sobre a proposta de direção do resultado do exercício social.
Já hoje a Oi havia garantido que o resultado líquido da companhia, relativo a 2018, "voltará a ser positivo", após prejuízos de 6,4 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros) no ano passado.
"Em 2017, o efeito acumulado dos ativos [...] implicou um património líquido negativo, mas com os ajustes previstos para 2018, com a reestruturação da dívida e a conversão em capital, o património líquido da companhia voltará a ser positivo", garantiu o diretor financeiro da Oi, Carlos Brandão, numa conferência telefónica com jornalistas sobre os resultados do ano passado.
Segundo a informação enviada ao mercado no Brasil e hoje publicada no 'site' da Oi, o prejuízo atribuído aos acionistas da Oi passou de 8,0 mil milhões de reais (1,9 mil milhões de euros) em 2016 para perdas de 6,4 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros) no ano passado.
Por seu lado, a receita líquida total foi de 23,790 mil milhões de reais (5,7 mil milhões de euros), caindo 8,5% face ao resultado do ano anterior, que tinha sido de 25,9 mil milhões de reais (6,2 mil milhões de euros).
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também diminuiu 6,8%, de 6,7 mil milhões de reais (1,6 mil milhões de euros) em 2016 para 6,2 mil milhões de reais em 2017 (1,48 mil milhões de euros).
Em sentido inverso, a dívida líquida aumentou 18%, passando de 40,3 mil milhões de reais para 47,6 mil milhões de reais.
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