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CGTP reclama a Centeno mil milhões do défice para serviços públicos

O secretário-geral da CGTP/IN lamentou hoje que o ministro das Finanças do executivo socialista tenha sido "excessivo" na redução do défice em "cerca de mil milhões de euros", os quais podiam ter sido investidos em serviços públicos.

CGTP reclama a Centeno mil milhões do défice para serviços públicos
Notícias ao Minuto

12:39 - 12/04/18 por Lusa

Economia Secretário-geral

"O Governo tem estado mais preocupado com os números do que com as pessoas. Se, porventura, não tivesse sido excessivo na redução do défice, provavelmente poderíamos fechar o ano de 2017 com 1,4% [do Produto Interno Bruto - PIB], que era o limite estabelecido, e sobrava-nos cerca de mil milhões de euros, que correspondem a 0,9%", defendeu Arménio Carlos, em declarações à Lusa no parlamento.

Para o líder da CGTP/IN, "esses mil milhões poderiam ser investidos em muitas áreas que teriam, de certeza, retorno: condições de trabalho e salários dos trabalhadores da administração pública e na melhoria dos serviços públicos".

"Se isso acontecesse, provavelmente, não tínhamos o descontentamento e a contestação que hoje se verifica em relação aos serviços públicos e ao funcionamento de muitos hospitais", estimou.

O Programa de Estabilidade 2018-2022, cuja previsão de défice para este ano será de 0,7% em vez do previsto 1%, segundo tem sido noticiado, deverá ser aprovado hoje em Conselho de Ministros, dando entrada na Assembleia da República na sexta-feira para ser debatido em 24 de abril, até ser entregue em Bruxelas no final do mês.

Arménio Carlos e restante comitiva encontraram-se com o vice-presidente da Assembleia da República, o socialista Jorge Lacão, para entregar em mãos a petição pública "contra a precariedade, emprego com direitos", que juntou 51.339 assinaturas de cidadãos.

Segundo os dirigentes da CGTP/IN, foram já solicitadas reuniões com todos os grupos parlamentares para apresentar as propostas a favor de vínculos de trabalho mais estáveis e da contratação coletiva, prevendo-se que o assunto seja discutido no parlamento até ao final da legislatura, ou seja, este verão, podendo as várias forças políticas apresentar também iniciativas legislativas sobre a matéria.

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