Descida de 0,2% nos preços do gás reforça "poder de compra das famílias"
O Governo considerou que a descida dos preços do gás, hoje proposta, reforça o poder de compra das famílias e melhora a competitividade das empresas, destacando que tal se deve às medidas tomadas por si para a redução destes custos.
© Horasis Global Meeting
Economia Governo
"A descida dos preços do gás natural (...) é mais um contributo para o reforço do poder de compra das famílias e da competitividade das empresas e resulta do rigor das políticas de energia baseadas na redução dos custos e no facto de os consumidores (famílias e empresas) estarem no centro dessas políticas", lê-se no comunicado divulgado pelo Ministério da Economia, logo após ter sido conhecida a proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
O Governo considera que a descida média de 0,2% para as famílias que se mantêm no mercado regulado é uma "poupança reforçada, em termos reais, pelo efeito da inflação", vincando ainda que este é o "terceiro ano consecutivo em que os preços do gás natural descem para os consumidores domésticos".
Já para a indústria, o Governo considera os valores de redução "assinaláveis", destacando em especial a redução dos preços para os consumidores em média pressão
Segundo a proposta do regulador da energia, as tarifas transitórias de gás natural, aplicadas aos consumidores que se mantêm no mercado regulado deverão descer em média 0,2% para consumos iguais ou inferiores a 10.000 metros cúbicos (consumidores domésticos e serviços); 4,2% para consumos acima de 10.000 metros cúbicos (pequena indústria) e 5,2% para consumidores de média pressão (indústria).
Este é o quarto ano consecutivo de descida das tarifas de gás natural.
O Governo considera também "igualmente significativa a diminuição generalizada, a partir de 1 de julho, das tarifas de acesso às redes, com destaque para as tarifas em alta pressão, -49,7%".
"Desde que este Governo iniciou funções há uma tendência de descida dos preços da energia que é extensível à eletricidade e que resulta do conjunto de medidas adotadas para travar os custos em duas áreas consideradas estratégicas para a economia nacional", refere o Executivo, na nota à imprensa do Ministério da Economia.
O Excutivo recorda ainda, no comunicado hoje divulgado, medidas já tomadas de apoio aos clientes mais carenciados, como a manutenção do desconto de -31,2% da tarifa social do gás, que diz abranger cerca de 35 mil clientes, e o desconto de 33,8% na da eletricidade, que abrange mais de 800 mil consumidores.
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