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Vendas online resolvem carência de lojas em Angola e Moçambique

A existência de sites que proporcionam trocas comerciais entre cidadãos está a resultar bem em Angola e Moçambique devido à carência na oferta de grandes superfícies comerciais, considerou hoje o responsável do OLX para estes dois países.

Vendas online resolvem carência de lojas em Angola e Moçambique

© Reuters

Lusa
13/08/2013 16:17 ‧ há 12 anos por Lusa

Economia

Comércio

Em declarações à Lusa cerca de seis meses depois de o popular site de compra e venda de produtos particulares ter sido lançado em Angola e Moçambique, o responsável da empresa por estes dois países explicou que o sucesso dos dois portais se deve principalmente ao facto de ser um gerador de conteúdo.

"Nos dois países, existe muita economia informal e há uma deficiência na oferta das grandes superfícies comerciais, por isso criar um site de transações entre pessoas é importante porque gera conteúdo e permite aos consumidores venderem os seus próprios produtos", afirmou Malick Ibraimo.

Em declarações à Lusa, o responsável revelou que o artigo mais caro que está à venda no OLX Angola é "um prédio que custa 25 milhões de dólares", enquanto em Moçambique é "um complexo turístico perto de Maputo e que não chegou a ser aberto, por 8 milhões de dólares".

Em Moçambique, aliás, até é possível encontrar uma ilha à venda por 5 milhões de dólares: "É uma ilha na Zambézia, e o anúncio é real, porque quando temos dúvidas sobre a veracidade dos artigos, vamos confirmar, e esta não é a única, há outra à venda por 2 milhões de dólares", garante o responsável.

Sobre as especificidades dos dois mercados, o gestor em Portugal para estes países lusófonos apontou a ainda relativa novidade deste instrumento tecnológico: "Há muitos utilizadores que colocam os seus perfis pessoais porque ainda confundem o OLX com as redes sociais, porque a vertente tecnológica não está ainda desenvolvida, o conceito ainda não foi assimilado, e por isso há ainda bastantes dúvidas".

Na semana passada, a FixeAds anunciou ter alcançado a liderança em Angola e Moçambique cerca de seis meses depois do lançamento do OLX nestes dois mercados.

"O OLX Angola totalizou em julho cinco milhões de visualizações, com uma média de 6.500 visitas diárias", destacando-se as categorias de carros, motos e barcos, imóveis, emprego, telemóveis e 'tablets' e moda em 3.500 anúncios ativos, afirma o comunicado, que anuncia ainda que em Moçambique o site da OLX foi visitado por 4.500 pessoas por dia, em média, e tem 3 mil anúncios ativos.

Em Moçambique, as categorias de produtos mais vendidos são carros, motos e barcos, imóveis, telemóveis e 'tablets', emprego e tecnologia.

Para o CEO da FixeAds, Miguel Mascarenhas, os números mostram que "a internet terá um papel decisivo na evolução económica destes mercados".

Os sites do OLX são detidos pela FixeAds, uma empresa fundada em 2007 que é detentora também dos portais standvirtual e coisas.com.

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