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Investimentos na área ambiental criam "riqueza e emprego"
O ministro do Ambiente disse hoje que "cada vez mais os investimentos na área ambiental são investimentos produtivos que criam riqueza e emprego", frisando que "os apoios financeiros não podem em situação alguma financiar projetos de efeito perverso".
© Global Imagens
Economia Matos Fernandes
"Temos de manter uma parcela muito significativa dos apoios comunitários em prol da ação climática, pelas vantagens inequívocas que isso traz para a recuperação do estado ambiental do país e do contributo que pode dar ao combate às alterações climáticas à escala global. Cada vez mais estes investimentos são investimentos produtivos que criam riqueza e emprego", referiu João Pedro Matos Fernandes.
O governante, que falava no encerramento da conferência "A estratégia Portugal 2030 à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável", que esta tarde se realizou no Porto organizada pelo Conselho Nacional Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, frisou que "os apoios financeiros não podem em situação alguma financiar projetos cujo efeito ambiental seja um efeito perverso".
Questionado sobre os desafios da agenda 2030, um documento com 17 objetivos de âmbito mundial, enquanto a anterior tinha sete, o ministro do Ambiente reconheceu que em causa está algo ambicioso, mas disse acreditar que "todos os estão a pensar em consonância com a importância do tema".
"A Europa tem um grande papel a fazer e para que a Europa cumpra os objetivos, é importante que Portugal o faça também. É importante que o faça a pensar nos recursos financeiros dos próximos dois quadros comunitários de apoio", reafirmou.
Já confrontado pelos jornalistas, à margem do evento, com a ideia de que este é um tema imediato conforme mostra o facto de, em três meses de 2018, estar-se a viver a oitava depressão, Matos Fernandes aproveitou para apelar: "Temos de saber viver com os recursos que temos. Temos de evitar ao máximo fazer asneiras sobre o território".
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