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"Amazon é um fator catalisador do canal online"

A entrada da retalhista Amazon em Espanha "fez crescer de forma muito significativa" o comércio eletrónico naquele país, sendo um "fator catalisador do canal online", afirma o diretor-geral da GfK, António Salvador, à Lusa.

"Amazon é um fator catalisador do canal online"
Notícias ao Minuto

06:20 - 22/03/18 por Lusa

Economia GfK

"Antes da Amazon entrar em Espanha, o canal online era muito similar em 2011 ao de Portugal", com as vendas dos produtos de base tecnológica e eletrodomésticos na Internet a "não serem superiores a 3%".

No entanto, quando a retalhista entrou em Espanha, as vendas online "aumentaram cinco vezes em seis anos", o que demonstra que a Amazon é "um fator catalisador fantástico" do comércio eletrónico, considerou.

Questionado se Portugal poderá sofrer um efeito semelhante se a multinacional norte-americana entrar no mercado nacional, António Salvador considerou que sim.

"Se entrar em Portugal o efeito será muito parecido" ao de Espanha, disse o diretor-geral da GfK.

Na sua intervenção, que terá lugar esta manhã, António Salvador irá abordar a questão do crescimento das empresas.

"Não é possível crescer infinitamente no mundo finito" e "é preciso ter a perceção disso", afirmou.

O diretor-geral da GfK considera que "só quem for mais capaz e tiver melhor conhecimento" é que vai ganhar mercado no futuro.

No entanto, o responsável salienta que mais importante que ter informação, é ter "a informação certa".

A 22.ª conferência da GfK, que decorre hoje em Lisboa, é dedicada ao tema 'Saber crescer: tendências reais do shopper e o mercado de bens de consumo duráveis', e vai abordar as tendências mais recentes do consumidor português nos produtos de tecnologia.

Um dos casos de estudo que vai ser apresentado é a entrada da Amazon em Espanha.

A GfK irá também apresentar as previsões sobre as vendas de 2018 e, tendo em conta, que este é o ano do Mundial de Futebol, tal irá ter reflexo na venda de televisões.

"Dentro dos resultados de 2017, destaca-se o que se passa com os grandes eletrodomésticos que cresceram 11%, muito impulsionados pela substituição de equipamentos e pelo dinamismo do imobiliário. Foi um ano em que se compraram cerca de 150 mil casas, fazendo crescer este setor em 30% relativamente a 2016", refere a GfK.

"Este comportamento de consumo implica também uma maior procura por equipamentos com maior eficiência energética por parte do consumidor português", refere a GfK, adiantando que "outro aspeto que reforça a modernização em curso das cozinhas dos portugueses é o crescimento em 18% dos produtos encastrados".

Adianta que os smartphones (telemóveis inteligentes) mais caros (acima dos 200 euros) pesam 45% do mercado, quando em 2015 valiam 27%.

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