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BCE defende aumento da idade da reforma em vez de redução das pensões

O Banco Central Europeu (BCE) considera que aumentar a idade da reforma é mais positivo para compensar os efeitos do envelhecimento da população do que reduzir as pensões, segundo um artigo no boletim económico da entidade divulgado hoje.

BCE defende aumento da idade da reforma em vez de redução das pensões
Notícias ao Minuto

14:36 - 20/03/18 por Lusa

Economia Boletim Económico

O artigo adverte que o envelhecimento da população vai ter importantes implicações macroeconómicas e fiscais para a zona euro e vai representar um desafio para que os países da região possam reduzir o seu endividamento e assegurem a sua sustentabilidade fiscal a longo prazo.

A entidade sublinha que, depois da crise financeira, muitos países levaram a cabo reformas das pensões, mas adverte que o ritmo destas desacelerou com a recuperação económica e defende que a continuação destas é "essencial" e que "não deve ser atrasada".

Mesmo assim, o BCE estima que o aumento da idade da reforma pode reduzir os efeitos macroeconómicos adversos do envelhecimento da população, graças ao seu impacto na força de trabalho e no consumo doméstico.

Em contrapartida, o BCE refere que reduzir as pensões servirá de "muito pouco" para combater os efeitos indesejados, enquanto aumentar o nível da contribuição tenderá a "exacerbar" os impactos negativos.

O BCE precisa que esta é uma afirmação geral sobre os efeitos macroeconómicos da reforma das pensões e que não permite tirar conclusões em relação à agenda das reformas de um país específico.

O artigo indica também que o grau de envelhecimento da população vai variar consideravelmente de país para país no conjunto da zona euro.

O BCE considera que os países mais envelhecidos são Alemanha, Grécia, Itália, Portugal e Finlândia.

A entidade adverte que existe um "risco de complacência" em relação à reforma dos sistemas de pensão públicos nos países da zona euro e que as modificações levadas a cabo "podem não ser suficientes" para enfrentar os desafios relacionados com o envelhecimento da população.

O banco também sublinha que as pressões sobre os sistemas de pensão podem ser "mais fortes do que o esperado" se, por exemplo, a evolução económica se tornar menos favorável do que estimam as projeções sobre o custo das pensões.

"As reformas das pensões não são só necessárias para a sustentabilidade fiscal a longo prazo, também podem ajudar, de forma geral, a atenuar os efeitos macroeconómicos do envelhecimento da população", sublinha o BCE.

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