Sonae investiu 105 milhões em I&D no setor do retalho em 2017
A Sonae anunciou hoje ter investido 105 milhões de euros em inovação, investigação e desenvolvimento no setor do retalho em 2017, um valor 2% acima do ano anterior e equivalente a 0,34% das vendas daquele negócio do grupo.
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Economia Empresas
Segundo o "Livro de Inovação no Retalho 2017", que sintetiza os principais projetos implementados na Sonae no ano passado, o grupo da Maia desenvolveu mais de 660 projetos a nível mundial destinados a "contribuir para melhorar a vida das pessoas" e a "solidificar a posição de liderança no setor do retalho", sendo o valor presente líquido destes projetos estimado em mais de 150 milhões de euros.
Em 2017 a Sonae diz ter trabalhado no âmbito da sua estratégia de inovação com 423 parceiros em 30 países de quatro continentes, incluindo universidades, centros de investigação e desenvolvimento, empresas, 'startups', incubadoras e aceleradoras, fornecedores e instituições de diversas áreas, tendo envolvido diretamente 2.265 dos seus colaboradores a tempo integral.
Segundo refere, "as inovações desenvolvidas e implementadas permitiram aos negócios de retalho da Sonae aumentar as suas vendas, reduzir custos e poupar tempo despendido em vários processos, contribuindo positivamente para os resultados alcançados".
Entre as 80 inovações desenvolvidas e implementadas pelas insígnias de retalho da Sonae selecionadas na edição de 2017 do "Livro de Inovação no Retalho" estão projetos como o 'Transformar.te', do Continente, 'Winners', da Worten, e 'Jindo Burel', da Berg.
O projeto desenvolvido pelo Continente visa combater o desperdício alimentar e, segundo a Sonae, "gerou três milhões de euros em benefícios económicos e nove milhões de euros em benefícios sociais", enquanto o projeto da Worten "resultou num aumento das vendas de 1% e diminuiu a percentagem de colaboradores menos motivados em 45%, através de uma plataforma que permite que todos acompanhem quer o seu próprio desempenho, quer o dos colegas, das lojas e os objetivos a atingir".
Já o projeto 'Jindo Burel', da Berg, é uma "sapatilha inovadora e ecológica composta por materiais 100% naturais, recicláveis e autótones como o burel e a cortiça".
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