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Wall Street em baixa. Instabilidade na Casa Branca preocupa investidores

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com as ações do setor da tecnologia, cujo índice bateu um recorde na segunda-feira, a acusar com mais visibilidade o despedimento do chefe da diplomacia pelo presidente norte-americano.

Wall Street em baixa. Instabilidade na Casa Branca preocupa investidores
Notícias ao Minuto

22:29 - 13/03/18 por Lusa

Economia Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o tecnológico Nasdaq foi o índice que apresentou o recuo mais acentuado, ao perder 1,02% (77,31 pontos), para as 7.511,01 unidades.

A segunda perda mais importante foi a do Dow Jones Industrial Average que desvalorizou 0,68% (171,58), para os 25.007,03 pontos, seguindo-se o S&P500, que baixou 0,64% (17,71), para os 2.765,31.

Se quase todos os setores foram atingidos pelo acesso de fraqueza entre os investidores, o dos valores tecnológicos foi o mais afetado, porque tinha aumentado acentuadamente nas últimas sessões. O subíndice que o representa no conjunto do S&P500 caiu 1,21%.

A praça financeira foi abalada pelo anúncio do despedimento de Rex Tillerson por Donald Trump, que o substituiu pelo atual diretor da Agência Central de Informações (CIA, na sigla em Inglês), Mike Pompeo.

A praça de "Wall Street interroga-se sobre o nível de estabilidade do governo norte-americano", avançou Sam Stovall, da CFRA.

Esta saída do governo é a mais recente de uma lista já longa e que não pára de aumentar, antecedida pela do conselheiro económico do septuagenário presidente, Gary Cohn, na passada semana.

"O risco de os republicanos perderem a Câmara dos Representantes durante as eleições de meados do mandato presidencial, em novembro, é cada vez maior", estimou Stovall.

"Observamos um fenómeno de rotação dos valores tecnológicos para os valores de recuo, à semelhança da saúde, dos serviços públicos e do imobiliário", comentou.

Por outro lado, "parece que Mike Pompeo tem uma abordagem mais protecionista do que (Rex) Tillerson, o que aumenta os riscos de guerras comerciais" entre os EUA e os seus parceiros, avançou Karl Haeling, da LBBW.

A ameaça de uma guerra comercial com a Europa e a China foi atiçada na semana passada por Trump, quando decidiu instalar tarifas alfandegárias de 25% às importações do aço e 10% sobre as do alumínio.

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