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Wall Street fecha em alta com otimismo prudente dos investidores

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores a demonstrarem um otimismo prudente após a Casa Branca oficializar as novas taxas sobre as importações de aço e alumínio, mas deixando a porta aberta a isenções.

Wall Street fecha em alta com otimismo prudente dos investidores
Notícias ao Minuto

23:41 - 08/03/18 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o elitista Dow Jones Industrial Average ganhou 0,38%, para os 24.895,21 pontos. O tecnológico Nasdaq valorizou 0,42%, para as 7.427,95 unidades e o alargado S&P500 avançou 0,45%, para os 2.738,97 pontos.

Os índices da praça nova-iorquina, tal como tem acontecido desde o início da semana, flutuaram em função dos títulos mais representativos influenciados pelas taxas sobre aquelas importações pretendidas por Donald Trump.

Depois de vários dias de intensas especulações, o presidente norte-americano acabou por assinar o controverso texto no final do dia.

Este último prevê entre outras medidas que o Canadá e o México fiquem isentos de taxas "por enquanto", na expectativa de ver como evoluem as negociações em curso sobre o Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA, na sigla em Inglês).

Segundo um dirigente do governo dos EUA, todos os países afetados podem iniciar discussões com os EUA para negociar também uma eventual isenção destas taxas.

Além da clarificação que estes anúncios fazem, também autorizam uma redução dos temores do levantamento generalizado de barreiras alfandegárias, destacou Karl Haeling, de LBBW.

"Se todas as isenções se confirmarem, isso significa que a imposição das taxas poderia acabar por ser muito limitado", sublinhou.

Mas os investidores mantêm as suas prudências, relativizou Christopher Low, de FTN Financial.

"A possibilidade de uma guerra comercial enerva-os" e os investidores "vão reagir a todas as represálias que possam ser decididas pela Europa ou outros parceiros comerciais" dos norte-americanos, acrescentou.

No início da sessão, os índices foram ajudados pelo Banco Central Europeu (BCE), que manteve hoje as suas taxas diretoras no nível baixo em que têm estado, mas renunciou a incluir no seu comunicado final a frase, que tem sido repetida depois de cada reunião desde dezembro de 2016, em que previa "aumentar", se necessário, o seu vasto programa de compra de ativos.

"Os participantes no mercado sabem bem que (o presidente do BCE, Mario) Draghi e o BCE estão prontos para fazer mais, se for preciso, mas mudança de palavras no comunicado pode ser percebida como um sinal implícito" do BCE sobre as condições económicas na zona euro, estimou Patrick O'Hare. da Briefing.

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