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Angola corta 14% no dinheiro em circulação física para valorizar o kwanza

Angola retirou, em janeiro, 14% do dinheiro que tinha em circulação física, face a dezembro, equivalente a menos 73.396 milhões de kwanzas (280 milhões de euros), medida que está a permitir valorizar a moeda nacional.

Angola corta 14% no dinheiro em circulação física para valorizar o kwanza
Notícias ao Minuto

10:18 - 07/03/18 por Lusa

Economia Moeda

Segundo dados preliminares do último relatório sobre a Base Monetária Ampla do Banco Nacional de Angola (BNA), compilados hoje pela Lusa, em janeiro estavam em circulação física no país 454.154 milhões de kwanzas (1.720 milhões de euros), contra os 527.550 milhões de kwanzas (2.000 milhões de euros) contabilizados no final de dezembro.

Depois de sucessivos cortes na moeda em circulação, ao longo do ano, que chegaram a mínimos de vários anos, o BNA até fechou 2017 com um registo de crescimento de 4,2%, equivalente a mais 21.540 milhões de kwanzas (82 milhões de euros) em circulação, face a dezembro de 2016.

A retirada de moeda de circulação pelo BNA é uma estratégia que permite valorizar a moeda nacional, travar a pressão cambial provocada pela cotação de moeda estrangeira (dólar e euro) no mercado paralelo, que serve de indicação a vários setores.

A cotação do mercado paralelo e a taxa de câmbio oficial de divisas, face ao kwanza, têm vindo a convergir nas últimas semanas, após o início da aplicação do novo modelo de cambial flutuante, adotado pelo BNA a partir de 09 de janeiro.

Angola vive desde finais de 2014 uma profunda crise financeira e económica decorrente da quebra para metade nas receitas com a exportação de petróleo.

Atualmente, cada euro vale mais de 260 kwanzas à taxa oficial, enquanto no mercado paralelo a transação (compra de moeda europeia na rua) é feita cima dos 500 kwanzas.

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