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"Adoção de economia digital vai permitir manter empregos em Portugal"

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou hoje que a adoção da economia digital por parte das empresas portuguesas vai permitir manter empregos em Portugal, caso contrário "não vão continuar a ser fornecedores da mais alta qualidade".

"Adoção de economia digital vai permitir manter empregos em Portugal"
Notícias ao Minuto

16:23 - 19/02/18 por Lusa

Economia Caldeira Cabral

O governante falava aos jornalistas à margem da segunda reunião do Conselho Estratégico da Plataforma Portugal i4.0 e da inauguração do Siemens i-experience center 4.0, centro onde foram investidos "mais de 100 mil euros", segundo António Mira, diretor para a indústria da Siemens Portugal.

"O emprego que vai ser criado pela revolução industrial tem de ser visto de uma forma mais dinâmica, vai ser a adoção da economia digital, de processos produtivos mais modernos que vai permitir que as nossas empresas de indústria que trabalham com as empresas mundiais (...) com grupos da Alemanha, da França e Estados Unidos mantenham os empregos em Portugal", disse o Manuel Caldeira Cabral.

Isto "porque se não souberem estar dentro de uma cadeia digitalizada não vão conseguir continuar a ser fornecedores da mais alta qualidade", acrescentou.

Segundo o ministro, "o emprego da indústria 4.0 não pode ser visto apenas como um emprego de informático ou emprego de programadores de 'software'. O emprego da indústria 4.0 vai ser o emprego de todas as funções, desde a logística à inovação, conceção do produto, design, mas também à própria produção".

Manuel Caldeira Cabral sublinhou que "está a ser criado muito emprego nesta área digital", e deu como exemplo o caso da Vestas, que vai contar com 250 pessoas, empregando atualmente 120, das quais 20 são portugueses que regressaram do estrangeiro.

"Estes projetos [Vestas, Google, entre outros] estão não só a criar emprego, mas estão" a permitir trazer a "geração mais qualificada de sempre" de volta ao país, continuou.

Sobre a reunião do Conselho Estratégico, Manuel Caldeira Cabral disse que foi "um encontro para discutir o andamento deste programa" e concluiu-se que houve "uma boa execução das medidas", uma vez que "61% das medidas já estão em curso, algumas já com grau de implementação muito forte".

O governante adiantou que também estão a trabalhar "em novas medidas e novas ações", as quais foram hoje apresentadas pela COTEC, que está a coordenar o programa indústria 4.0 em conjunto com o Ministério da Economia, onde se inclui ações de formação de alteração ao sistema educativo, ao nível de formação superior.

Caldeira Cabral sublinhou que "são já 400 milhões de euros que foram atribuídos a projetos que incluem majoração para indústria 4.0 ou projetos de renovação de plataformas ou de digitalização de processos industriais", mas que este montante pode ser dobrado.

Sobre o i-experience center da Siemens, o ministro sublinhou que "é mais uma medida que se concretiza" do programa "e é uma medida que vai ajudar as empresas que estão a desenvolver processos de digitalização produtiva", permitindo que possam testar.

"Esta conjugação de apoios ao investimento, de centros demonstradores como este aqui da Siemens que estamos a inaugurar e de ações ao nível da formação e alterações da regulação fazem do programa indústria 4.0 um programa interessante, que junta todas as componentes dos desafios que a digitalização vai trazer (...) e ao juntá-los todos tenta dar uma resposta e tenta fazer com que Portugal, nesta revolução digital, surja no pelotão da frente e seja dos países que está de facto maia avançado na implementação das medidas", concluiu o governante.

De acordo com António Mira, o centro i-experience 4.0 da Siemens está assente no "conceito da digitalização" - incluindo conceção, desenho, produção e engenharia em termos virtuais - permitindo às empresas testarem os processos para depois passarem à realidade.

"Consigo idealizar um produto ou projeto", criar ao longo de várias "fases do processo, suportado pelos vários parceiros de negócio e, no final, consigo produzir virtualmente o processo que quero", disse.

Neste centro "estão mais de 100 mil euros", disse, embora não tenha avançando com mais detalhes.

A Siemens tem um centro em Leiria, outro em Alfragide - inaugurado hoje, e tem previsto outro para Aveiro. Haverá um quarto, mas António Mira não avançou a localização.

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