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STE quer correção de "distorções" nas progressões de todas as carreiras
O STE exigiu hoje que o Governo corrija "distorções" nas progressões de todas as carreiras da administração pública e não apenas nas dos trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional, como é o caso dos assistentes operacionais.
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Economia Finanças
"Há distorções graves naquilo que é a progressão nas carreiras e não é só nos funcionários públicos que têm o salário mínimo", disse a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, à saída de uma reunião no Ministério das Finanças com a secretária de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca.
A dirigente sindical lembrou que os trabalhadores do Estado com salário mínimo tiveram, "e bem", a sua remuneração atualizada nos últimos dois anos e agora, com o descongelamento das progressões, terão direito a mais cerca de 50 euros.
"Muitos trabalhadores da administração pública não vão ter direito a essa valorização", disse a presidente do STE.
Na prática, acrescentou, há um "achatamento", pois "há um ascensor social para quem tem as remunerações mais baixas, mas esse mesmo ascensor puxa para baixo os outros que têm remunerações médias".
Segundo Helena Rodrigues, em causa estão sobretudo as carreiras não revistas, como é o caso dos informáticos, investigadores ou técnicos superiores de saúde cuja progressão na carreira corresponderá a uma valorização salarial de 34 euros, paga de forma faseada.
"O Governo tem de olhar para isto como um todo e não apenas para aqueles assistentes operacionais que estão ou que entraram em 2009 na primeira posição remuneratória", defendeu a sindicalista.
Helena Rodrigues adiantou que o STE assinou esta tarde o protocolo negocial com o Governo para 2018, uma vez que o mesmo estabelece a revisão das carreiras, entre outras matérias reivindicadas pela estrutura sindical.
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