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Altice esclarece que não é o prestador de serviço universal
Em resposta às críticas de que foi alvo durante o debate quinzenal, a operadora esclarece que não é o prestador de serviço universal contratado pelo regulador das telecomunicações.
© iStock
Economia Telecomunicações
Em resposta às acusações de que foi alvo esta quinta-feira no debate quinzenal, a Altice justifica que não é responsável pelo serviço universal de comunicações, ao mesmo tempo que garante que a totalidade da rede de telecomunicações abrangida pelos incêndios está reconstruída.
Numa nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a Altice esclarece que não é o prestador de serviço universal contratado pela Autoridade Nacional de Telecomunicações (ANACOM) para esse efeito, correspondendo essa responsabilidade à operadora NOS.
Ainda assim, em jeito de retaliação, a empresa refere que assumiu responsabilidades que não eram suas.
“Apesar deste facto inquestionável, não deixou, nem deixará de investir, substituindo-se muitas vezes ao Estado e ao Operador contratado para o Serviço Universal, uma vez que se rege por valores de responsabilidade”, lê-se na nota.
O esclarecimento da operadora surge depois do líder do PCP, Jerónimo de Sousa, ter denunciado, no debate quinzenal, que a empresa está a exigir pagamentos extra aos clientes para instalar novas redes de telecomunicações.
Em reação, o primeiro-ministro António Costa concordou que “a realidade é má” e “lamentável”, mas defendeu que o assunto não compete ao Governo, mas antes ao regulador do mercado, no caso a ANACOM.
Na mesma nota, a Altice refere ainda que a rede de telecomunicações está totalmente restabelecida:
"No que respeita à reposição dos Serviços de Comunicações pós incêndios 2017, voltamos a reforçar que 100% da rede de comunicações está reconstruída e a totalidade dos concelhos afetados tem mais de 99,2% das suas comunicações repostas", refere a operadora.
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