Bitcoin (e não só) deixa bancos internacionais na defensiva
Até agora, o Nordea Bank foi o banco que foi mais longe e proibiu expressamente os seus mais de 31 mil funcionários de terem ou negociarem moedas virtuais.
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Economia Moeda
Várias instituições financeiras estão a proibir ou a desaconselhar que seus funcionários e clientes usem criptomoedas. Até agora, o Nordea Bank foi o que foi mais longe e proibiu expressamente os seus mais de 31 mil funcionários de terem ou negociarem moedas virtuais.
A decisão do Nordea deverá entrar em vigor a 28 de fevereiro, segundo o El País, e tenciona ser uma medida de precaução perante um “ativo extremamente volátil”.
“Os riscos são muito altos e a proteção é insuficiente tanto para os funcionários, como para o banco”, disse um porta-voz da instituição financeira.
Os funcionários que já tiverem bitcoins nas suas carteiras não serão obrigados a vender, apesar de o banco preferir que o fizessem. Quanto aos clientes, o grupo bancário recomenda que não negoceiem moedas digitais.
Mas há mais. Por exemplo, o Bank of America recomenda aos clientes que queiram negociar as moedas digitais que recorram a outro banco. Já o Danske Bank não impõe a proibição, mas recomenda que os funcionários não a comercializem. Porém, deixa o alerta que irá avaliar a situação.
Ainda de acordo com o El País, o presidente do Banco de Espanha também referiu o “enorme risco” associado a este tipo de ativos.
Em Portugal, no início deste mês, fonte oficial do Santander Totta disse ao Notícias ao Minuto que o banco não se opõe à negociação de moedas digitais, em resposta às recentes acusações de bloqueio da compra e venda de criptomoedas.
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