Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
14º
MIN 11º MÁX 17º

Madeira surge no 64.º lugar em ranking de paraísos fiscais

Portugal aparece na classificação de paraísos fiscais criada pela Organização Não-Governamental (ONG) Rede de Justiça Fiscal (TJN, na sigla em inglês), através da Madeira, em 64.º lugar, entre 112 Estados.

Madeira surge no 64.º lugar em ranking de paraísos fiscais
Notícias ao Minuto

22:14 - 30/01/18 por Lusa

Economia ONG

Com uma pontuação de 55%, a Madeira surge mais perto do extremo 'moderadamente secreto', correspondente ao intervalo 31-40%, do que do 'excecionalmente secreto' (91-100%), segundo o site daquela ONG, que dedica uma página inteira ao arquipélago.

Na ficha relativa aos serviços financeiros 'offshore' da Madeira, menciona-se que o peso desta é inferior a um por cento do mercado global destes serviços, o que a torna um "operador pequeno".

A TJN adiantou que a sua informação é baseada em várias fontes de informação -- notícias, legislação, regulação, relatórios -- disponíveis em 30 de setembro último.

Dos 20 indicadores usados para construir o índice, a Madeira tem as piores classificações em itens relacionados com a transparência legal relativa à entidade em causa -- propriedade, contas e taxa de imposto paga -- e com o registo de propriedade, designadamente limitada cooperação internacional e posse de outros ativos.

O Índice de Segredo Financeiro ordena jurisdições segundo o grau do seu segredo e a escala das suas atividades 'offshore'.

A TJN estima que uma quantia entre 21 biliões (milhão de milhões) e 32 biliões de dólares (17 biliões a 26 biliões de euros) de ativos financeiros privados está escondida em jurisdições secretas, expressão que à de paraísos fiscais.

Esta ONG apontou que quantia de dinheiro que circula anualmente desta forma encapotada está algures no intervalo entre um bilião e 1,6 biliões de dólares. Por comparação, a ajuda externa dos EUA fica-se pelos 135 mil milhões de dólares.

Portugal é apontado expressamente como um dos perdedores com este fenómeno. Nas palavras da TJN: "Os países ricos também sofrem. Por exemplo, países europeus, como Grécia, Itália e Portugal foram postos de joelhos, em parte por décadas de evasão fiscal e pilhagem de recursos estatais, devido ao segredo dos 'offshores'".

A informação está disponibilizada no sítio da organização na Internet, em https://www.financialsecrecyindex.com/.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório