EUA aberto a negócios em todo o mundo e nega protecionismo
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mmunchin, disse hoje em Davos que o país está "aberto a todos os negócios" e rejeitou que a administração norte-americana defenda o protecionismo.
© Reuters
Economia Davos
Numa conferência de imprensa no Fórum Económico e Mundial em Davos, na Suíça, Mnuchin, acompanhado por Wilbur Ross, secretário do Comércio, negou que a "agenda política" do presidente Donald Trump "América Primeiro" é "contraditória" com o desejo de Washington em estabelecer acordos comerciais em todo o mundo.
O objetivo da administração Trump é precisamente estabelecer acordos bilaterais, afirmou.
No mesmo contexto, Mnuchin explicou também que o chefe de Estado protege os interesses dos trabalhadores e consumidores norte-americanos, "tal como se espera de um líder".
Sobre a cotação da moeda norte-americana, Mnuchin indicou que o dólar "é um dos mercados com mais liquidez do mundo" acrescentando que o "que acontecer a curto prazo não é preocupante".
Na sua opinião, a debilidade do dólar é boa para o comércio e, a longo prazo, o fortalecimento da divisa vai transmitir a força da economia.
O secretário do Tesouro disse também que os mercados "gostaram muito" da reforma fiscal recentemente aprovada nos Estados Unidos, o que já permitiu que várias empresas pudessem transferir para o país milhões de dólares, como foi o caso da Apple.
"Não podemos estar mais satisfeitos" porque, adiantou, "a resposta das empresas dos Estados Unidos foi melhor do que era esperado".
Sobre as relações com a República Popular da China e as possíveis represálias que possam vir a ser adotadas por causa da subida das tarifas, Mnuchin indicou que cada vez que se toma uma decisão, "a outra parte pode reagir".
O secretário do Tesouro disse também que não acredita que Pequim venha a reduzir a compra da dívida norte-americana, não reconhecendo a existência de "uma borbulha nos ativos dos Estados Unidos".
"Nem sequer os especialistas de Davos podem prever o comportamento dos mercados", respondeu acrescentando que, em relação ao "resto do mundo" pode afirmar-se que os Estados Unidos são um país muito atrativo para os investidores.
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