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Parlamento ouve regulador, sindicatos, trabalhadores e utentes dos CTT

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), sindicatos, Comissão de Trabalhadores e movimento de utentes dos CTT - Correios de Portugal são hoje ouvidos, no parlamento, pela Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas sobre a reestruturação da empresa.

Parlamento ouve regulador, sindicatos, trabalhadores e utentes dos CTT
Notícias ao Minuto

06:33 - 12/01/18 por Lusa

Economia Reestruturação

As audições iniciam-se pelas 09:30 com o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (Sindetelco) e com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT).

Segue-se, pelas 11:00, a audição da Comissão de Trabalhadores dos CTT e, pelas 12:00, é ouvido o Movimento de Utentes de Serviços Públicos (MUSP).

Pelas 15:00 será a vez da Anacom, entidade que, na quinta-feira, divulgou 24 novos indicadores de serviço dos CTT até 2020, visando garantir um "maior nível de qualidade do serviço postal universal", através de "metas mais exigentes", como "um padrão de qualidade de cada serviço" quanto à velocidade de entrega e uma "meta de fiabilidade que deverá ser cumprida em 99,9% dos casos".

Em causa está um requerimento apresentado pelo PS em dezembro passado solicitando ao Governo que promova uma avaliação das responsabilidades contratuais face à concessão em vigor entre o Estado e os CTT, documento no âmbito do qual foram aprovadas tais audições.

Em dezembro passado, os CTT divulgaram um Plano de Transformação Operacional, que prevê a redução de cerca de 800 trabalhadores na área das operações em três anos, um corte de 25% na remuneração fixa do presidente do Conselho de Administração e do presidente executivo, além da otimização da implantação de rede de lojas, através da conversão de lojas em postos de correio ou do fecho de lojas com pouca procura.

Já este ano, os Correios confirmaram o fecho de 22 lojas no âmbito deste plano de reestruturação, situação que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.

A privatização dos CTT, que rendeu aos cofres do Estado mais de 900 milhões de euros, foi feita a dois tempos -- em 2013 e em 2014 -- em operações que renderam, respetivamente, 579 milhões de euros (70% do capital social da empresa a 5,52 euros por ação) e 343 milhões de euros (30% do capital social detido pela Parpública ao preço de 7,25 euros por ação).

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