Bombeiros não conseguiram eliminar combustão em resíduos de antiga mina
O comandante dos Bombeiros de Castelo de Paiva disse hoje à Lusa que a corporação não conseguiu extinguir a combustão nos resíduos de carvão das Minas do Pejão, depois de uma tarde inteira a lançar água.
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Joaquim Rodrigues explicou que os meios dos bombeiros estiveram recentemente no local para tentar, sem sucesso, acabar com o problema que se observa há vários meses, mas o facto de os resíduos se encontrarem a grande profundidade impediu a extinção definitiva da combustão.
O comandante explicou que esteve também hoje no local acompanhado do responsável da proteção civil distrital e de um vereador, que registaram o problema, aguardando-se agora uma solução técnica eficaz.
Foi também decidido comunicar ao Ministério do Ambiente o que se está a passar, com o pedido de uma avaliação do risco e de uma rápida solução.
A combustão foi desencadeada pelo incêndio do dia 15 de outubro que afetou aquela zona de Castelo de Paiva. Desde esse dia que se têm observado sinais de que algo estaria a arder no interior de depósito de resíduos da exploração mineira que foi desativada em dezembro de 1994.
Joaquim Rodrigues disse que os resíduos têm uma altura de 15 a 20 metros e os gases que resultam da combustão têm um cheiro intenso.
"Está a arder muito no fundo", exclamou, sugerindo que terão de ser utilizadas máquinas para resolver o problema, como foi comunicado à câmara municipal.
Questionado sobre se os gases que se sentem na freguesia poderão ser perigosos para a saúde da população, respondeu que só as autoridades, às quais foi reportada a situação, é que poderão responder.
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