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Montepio diz que rácios de capital estão acima do exigido pelo supervisor

O banco Montepio Geral disse hoje, em comunicado, que já cumpre os rácios de capital exigidos pelo Banco de Portugal a partir de 1 de julho deste ano.

Montepio diz que rácios de capital estão acima do exigido pelo supervisor
Notícias ao Minuto

18:09 - 10/01/18 por Lusa

Economia Banco

Segundo a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), o Banco de Portugal informou de que, a partir de 01 de julho, tem de ter rácios consolidados de fundos próprios 9,4% em 'common equity tier 1' (CET1), de 10,9% em Tier 1 e de 12,9% de rácio total, isto combinando vários requisitos de capital (rácio de fundos de pilar 1 + fundos próprios de pilar 2 + fundos próprios de reservas).

"Os rácios de fundos próprios reportados a 30 de setembro de 2017 pela CEMG encontram-se acima dos novos níveis prudenciais exigidos", lê-se na informação hoje divulgada.

Segundo o Montepio, em 30 de setembro, tinha um rácio de capital CET1 de 13%, rácio Tier 1 de 13% e rácio total de 13,3%.

Os rácios do Montepio são apresentados de acordo com as regras 'phasing in', ou seja, aplicando as normas de transição para cálculo destes indicadores.

Os rácios de capital são indicadores de solvabilidade de um banco, que calculam os fundos próprios face aos ativos de risco, permitindo avaliar a capacidade de um banco reagir a uma situação crítica.

A CEMG tem sido muito falada nas últimas semanas devido à possível tomada de participação no seu capital pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

O provedor da SCML, Edmundo Martinho, disse hoje no parlamento que ainda está a decorrer o processo de avaliação do Montepio para saber se a Santa Casa investirá, ou não, afirmando esperar que decisão seja tomada nas próximas semanas.

A imprensa tem adiantado que a SCML poderá entrar com 200 milhões de euros em troca de uma participação de 10% na CEMG, o que valoriza o banco em cerca de 2.000 milhões de euros.

Edmundo Martinho disse hoje de manhã que o valor não está definido e que o que há é a definição de um limite máximo de participação da SCML no setor financeiro, que advém de um parecer interno feito quando houve um estudo para eventual investimento no Novo Banco.

O provedor da Santa Casa (que sucedeu a Santana Lopes, que deixou o cargo para se candidatar a líder do PSD) afirmou ainda que que a instituição tem um histórico de intervenção no setor financeiro e que a eventual entrada no banco Montepio, que começou a ser estudada há um ano, não seria uma situação nova.

Questionado sobre a existência de pressões do Governo para a SCML entrar no Montepio, o ex-presidente do Instituto de Segurança entre 2005 e 2011, nos Governos PS, disse que à direção da SCML foi "suscitada" a avaliação desse investimento, mas sem pressões.

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