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Mexia avança para novo mandato à frente da EDP, o primeiro sem Nuno Alves

António Mexia será reconduzido na liderança da EDP até 2020, o primeiro mandato em que não terá ao seu lado o braço direito, Nuno Alves, que há 12 anos foi buscar ao Millennium BCP para ser administrador financeiro.

Mexia avança para novo mandato à frente da EDP, o primeiro sem Nuno Alves
Notícias ao Minuto

12:36 - 09/01/18 por Lusa

Economia CMVM

Segundo o comunicado divulgado na segunda-feira à noite na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o novo Conselho de Administração Executivo, que deverá aumentar de oito para nove elementos para cumprir a quota de 20% de mulheres nos órgãos de administração, tem dois nomes novos - Maria Teresa Isabel Pereira e Vera Pinto Pereira -, um deles em substituição de Nuno Alves.

Nuno Alves, administrador financeiro da EDP, chegou à elétrica há 12 anos, tendo sido a escolha de António Mexia para assumir a pasta financeira do grupo, substituindo então Rui Horta e Costa naquele cargo.

"Considero que é o momento certo para me dedicar a projetos pessoais. Esta é uma decisão bem ponderada e há muito equacionada", disse Nuno Alves, que em dezembro de 2016 já tinha deixado as funções executivas que também detinha na EDP Renováveis.

Na mesma nota enviada à Lusa, o administrador financeiro da EDP despede-se com "sensação de dever cumprido [...] ao fim de 12 anos do Conselho de Administração Executivo da EDP", referindo que "foi um privilégio ter feito parte de uma equipa de enorme profissionalismo e dedicação liderada por António Mexia", a quem deixa "uma especial palavra de agradecimento e amizade".

De resto, Mexia vai continuar a ter a mesma equipa, nomeadamente João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis, Miguel Stilwell de Andrade, presidente da EDP Comercial, Miguel Setas, presidente da EDP Brasil.

O mandato do atual Conselho de Administração Executivo terminou em 31 de dezembro, continuando em gestão até à assembleia-geral anual de acionistas, que se realiza em 05 de abril.

A outra alteração proposta pelos acionistas do grupo EDP é a escolha de Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, para presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, cargo até agora ocupado pelo ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga.

Segundo o mesmo comunicado, foram também propostos como membros para o triénio 2018-20 deste órgão Maria Celeste Cardona, Ilídio de Pinho, Braga de Macedo e Vasco Rocha Vieira, não sendo ainda identificados os representantes de todos os principais acionistas, como a China Three Gorges.

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